Nesta quinta-feira (06), a Divisão de Acordo Civil 41 do Tribunal Distrital Central de Seul definiu o dia 3 de abril como a data para o primeiro debate judicial do processo movido pela ADOR.
A empresa entrou com uma ação judicial no final do ano passado para confirmar a validade do contrato de exclusividade com o então NewJeans, agora nomeado NJZ, após o anúncio unilateral de rescisão feito pelo grupo em novembro de 2024.
As integrantes do grupo declararam o fim do vínculo exclusivo com a ADOR, alegando que a empresa “não cumpriu com o contrato” e, desde então, seguiram suas atividades sob seus nomes individuais e agora sob a identidade de NJZ.
Atualmente, o grupo é representado pelo escritório de advocacia Sejong LLC (Shin & Kim), que também é o representante legal da ex-CEO Min Hee Jin. As artistas prometem esclarecer os erros da ADOR e da HYBE no tribunal: “Esta batalha legal não é apenas sobre contratos, mas sobre justiça. Vamos revelar a verdade por trás das ações da empresa”.
A relação conturbada entre a agência e o grupo remonta ao final de 2023, quando Min Hee Jin, então CEO da ADOR, foi acusada de planejar um “golpe” para separar o grupo da HYBE. A saída de Min em 2024 aprofundou a crise, culminando na decisão das integrantes de romperem o contrato.
O caso judicial é bastante aguardado pela indústria e pelos fãs, já que pode definir o futuro do grupo. Caso a empresa ganhe, as integrantes serão obrigadas a retomar atividades sob a marca “NewJeans” ou pagar uma multa para a quebra de contrato. Se, por outro lado, o grupo ganhar, a decisão pode incentivar outros artistas a contestarem contratos considerados abusivos dentro da indústria.
