A Ador, agência responsável pelo grupo de K-pop NewJeans, entrou com um processo judicial milionário contra Danielle após notificá-la sobre o encerramento de seu contrato exclusivo. De acordo com informações do veículo sul-coreano Newsis, a empresa solicita cerca de 43,1 bilhões de won (aproximadamente cento e sessenta e quatro milhões de reais) em multas contratuais e indenizações.
O caso foi designado à 31ª Vara Cível do Tribunal Distrital Central de Seul, a mesma que anteriormente analisou a disputa de grande repercussão entre a HYBE e a ex-CEO da Ador, Min Hee-jin. Até o momento, a data da primeira audiência ainda não foi definida.
Segundo a Ador, além de Danielle, a ação também envolve um familiar da artista e Min Hee-jin, que, de acordo com a empresa, teriam tido papel central no agravamento do conflito e no atraso do retorno do grupo às atividades. A agência afirmou que concluiu não ser mais possível manter Danielle como integrante do NewJeans ou como artista sob seu gerenciamento.
A disputa judicial ocorre após mais de um ano de instabilidade envolvendo o grupo. Em novembro de 2024, após a saída definitiva de Min Hee-jin da Ador, o NewJeans declarou a intenção de rescindir seus contratos exclusivos e seguir de forma independente. A agência reagiu entrando com uma ação para confirmar a validade dos contratos — decisão que acabou sendo favorável à empresa.
Desde então, o cenário interno do grupo passou por novas mudanças. Haerin e Hyein confirmaram o retorno à Ador no dia 12 de dezembro, enquanto Hanni oficializou sua volta nesta semana. Minji, por sua vez, ainda segue em negociações com a agência.
Enquanto isso, Min Hee-jin fundou uma nova empresa de entretenimento indicando planos de retomar sua atuação no mercado fora da estrutura da HYBE. O processo contra Danielle marca mais um capítulo decisivo em uma das disputas mais complexas e acompanhadas da indústria do K-pop nos últimos anos.
Fonte: (1)

