Nesta quarta-feira (19), cinco das principais associações da indústria musical coreana emitiram um alerta sobre a falta de leis contra “tempering” no K-pop e como isso ameaça “desestabilizar todo o setor”.
O termo, originalmente usado em esportes, refere-se a contatos não autorizados com artistas sob contrato para incentivá-los a mudar de agência. O caso que citaram no comunicado foi o do grupo NJZ (NewJeans) (@njz_official), em guerra jurídica com a ADOR, subsidiária da HYBE, desde novembro de 2024.
As associações argumentam que a disputa, que já dura 10 meses, expôs falhas estruturais. “Em vez de resolver conflitos por meios legais, as partes estão usando a opinião pública para ganhar vantagem”, destacaram, criticando a tendência de “declarações unilaterais” que dominam redes sociais sem verificação factual. Para exemplificar, citam a coletiva de imprensa de Min Hee Jin, ex-CEO da ADOR, em abril de 2024.
Os parentes das integrantes do grupo NJZ (NewJeans) se pronunciaram sobre o assunto. Em sua resposta, eles questionaram a imparcialidade dessas empresas em sua nota. Segundo os artistas e seus familiares, as críticas das organizações servem para proteger os interesses financeiros das empresas, e não da indústria como um todo.
Ainda no comunicado, defenderam a decisão do NJZ (NewJeans) de rescindir seus contratos com a ADOR devido ao tratamento abusivo que sofreram, e que por essa razão, lhe dão liberdade para seguir com suas carreiras sem restrições contratuais.
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