A tentativa de mediação entre o NewJeans (NJZ) e a ADOR para resolver a batalha judicial sobre a validade dos contratos exclusivos foi encerrada sem sucesso após duas rodadas de negociações fracassadas.
O Tribunal Central de Seul marcou para 30 de outubro a decisão final que determinará se o grupo permanece sob a ADOR ou se pode rescindir os contratos unilateralmente.
A crise começou em novembro de 2024, quando as cinco integrantes do NJZ (NewJeans) declararam anulação de seus contratos com a ADOR, acusando a agência de violar obrigações contratuais, incluindo alegações de má gestão e quebra de confiança. Em resposta, a ADOR entrou com uma ação judicial para validar os contratos, que se estendem até 2029, e obteve uma liminar impedindo as membros de realizarem atividades independentes sem aprovação prévia .
A agência argumenta que investiu 21 bilhões de won (cerca de US$ 15,3 milhões) no desenvolvimento e debut do NewJeans (NJZ), valor considerado “sem precedentes” para um único grupo. Além de alegar que a tentativa de rescisão foi orquestrada pela ex-CEO Min Hee-jin, que estaria por trás de um plano para “tomar” o grupo.
Em contrapartida o grupo sustenta que a demissão de Min Hee-jin e a substituição da liderança da ADOR destruíram a relação de confiança que existia quando os contratos foram assinados. As integrantes afirmam que não veem condições de retornar à agência.
Esta foi a segunda tentativa de mediação entre as partes. A primeira ocorreu em 14 de agosto, mas terminou sem acordo após 1h20 de discussões. Já a segunda sessão, realizada hoje (11), durou apenas 20 minutos mais uma vez, sem consenso. Diante do impasse, o caso segue para julgamento.
A decisão do tribunal em outubro poderá redefinir o rumo dos contratos na indústria do entretenimento coreano, balançando entre a proteção dos investimentos das empresas e os direitos artísticos dos idols.

