Nesta sexta-feira (17), o Tribunal Distrital Ocidental de Seul reconheceu que a ex-CEO e diretora criativa da ADOR, Min Hee Ji, cometeu assédio moral no ambiente de trabalho. A decisão foi tomada após Min contestar uma multa aplicada pelo governo, em resposta à denúncia feita por uma ex-funcionária.
Identificada como “A”, a ex-funcionária apresentou no ano passado uma queixa ao governo sobre ter sofrido uma série de danos psicológicos e ataques verbais pela ex-CEO da gravadora enquanto trabalhava. Após investigação, o Escritório de Emprego e Trabalho concluiu que “alguns comentários feitos por Min podem causar sofrimento físico e mental e piorar o ambiente de trabalho”, o que configura assédio moral e vai contra as leis trabalhistas da Coreia do Sul.
Insatisfeita com a decisão, Min Hee Jin moveu ação judicial contra a decisão do tribunal.“O órgão considerou alguns comentários da ex-CEO como assédio moral e nos notificou previamente sobre a aplicação da multa. Há um mal-entendido sobre os princípios legais da Lei de Normas Trabalhistas, por isso estamos em processo de interposição de um recurso formal”, argumentou a defesa da empresária. Porém, no dia 16 de outubro, o juiz Jeong Cheol-min, do 61º Tribunal Distrital, rejeitou o pedido de contestação e manteve a decisão que beneficia a ex-funcionária.
Atualmente, Min Hee Jin enfrenta batalha judicial contra HYBE e suas empresas subsidiárias: a Source Music, empresa responsável pelo grupo feminino Le Sserafim, e a Belift Lab, agência do grupo ILLIT. A Source Music pede indenização de 500 milhões de wons, enquanto a BeLift Lab pede 2 bilhões de wons (aproximadamente R$ 1.916.850 e R$ 7.667.400, respectivamente). Ambas as empresas alegam que as acusações feitas por Min Hee Jin em abril de 2024, são falsas e prejudiciais. A ex-CEO acusou as gravadoras de plagiar o grupo New Jeans, que era de sua responsabilidade e criação.
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