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Taeil (ex-NCT) confessa estupro coletivo: promotoria pede 7 anos de prisão; defesa solicita clemência

TW: menções a estupro

Nesta quarta-feira (18) Moon Taeil, ex-vocalista do grupo NCT, admitiu em tribunal as acusações de “estupro qualificado” contra uma turista chinesa. O crime ocorreu em junho do ano passado.

Segundo a promotoria, na madrugada de 13 de junho de 2024, Taeil e dois cúmplices (Lee e Hong) abordaram uma mulher embriagada e incapaz de reagir em um bar de Itaewon. Por volta das 02h33, eles a forçaram para um táxi e a levaram para uma residência em Bangbae-dong, onde cometeram o estupro coletivo entre 4h e 4h30.  

No tribunal, mensagens de texto entre os acusados discutindo a nacionalidade estrangeira da vítima e planos para alterar dados de GPS do táxi para evitar investigações foram divulgados. A corte ainda ressaltou que levou dois meses para identificar os culpados mediante análise de câmeras de segurança.  

A promotoria solicita 7 anos de prisão para cada acusado, além de um programa de tratamento psicológico obrigatório e o registro público dos dados pessoais para restrição de emprego com menores por 10 anos.  

Embora Taeil tenha confessado, sua defesa pediu clemência alegando “acordo com a vítima” e “entrega voluntária” de confissões após buscas policiais. A promotoria rejeitou: “Só se entregaram após dois meses de investigação, descaracterizando arrependimento genuíno”, complementando ainda: “A alegação de crime acidental é inconsistente – não se leva uma estrangeira inconsciente para uma casa às 2h sem intenção prévia”.

O pedido ganha contornos mais graves pelo fato de que, apenas um dia após o crime, Taeil fez uma live descontraída com fãs comemorando seu aniversário, atuando como se nada tivesse acontecido.

Taeil foi expulso do NCT em agosto de 2024 pela SM Entertainment, que citou “violação grave de confiança”.

A sentença está marcada para o dia 10 de julho. Especialistas legais apontam que, embora a confissão e o acordo com a vítima possam reduzir a pena, a gravidade do caso e as evidências de premeditação dificultam a clemência.  

Enquanto aguarda o veredito, Taeil declarou no tribunal: “Lamento profundamente o dano causado à vítima. Se receber clemência, tratarei como minha última chance”.

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Sobre o autor

Jornalista formada pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Apaixonada por música, cultura pop e línguas estrangeiras. Sugestão de pautas: ylanalira@hotmail.com

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