No dia de ontem (08), o presidente da Davolink, Park Jung Kyu, admitiu que realizou reunião secreta com a ex-CEO da ADOR, Min Hee Jin, onde discutiram a possível transferência do grupo NewJeans para a Davolink.
Anteriormente, a Dispatch havia revelado que Min teria entrado em contato com o dono da Davolink antes de sair da empresa e que teriam envolvido um tio de uma das integrantes nesse processo. A ex-CEO havia negado o acontecimento.
Em uma reviravolta, Park Jung Kyu expressou incredulidade ao saber que Min Hee Jin, negou ter realizado discussões sobre investimentos. Ele afirmou que Min lhe propôs um investimento de 5 bilhões de won (US$ 3,43 milhões) no grupo, mas diz que recusou, alegando potenciais riscos.
Segundo o presidente da empresa, nas conversas, ele sugeriu que Min assumisse os direitos de gerenciamento da Davolink, colaborando com um parente de um dos membros do NewJeans, o que permitiria a compra da empresa de tecnologia em seu nome e reduziria os riscos para Park. Ele também explicou à ex-diretora da ADOR como garantir os fundos necessários para essa aquisição, incluindo levantar capital adicional por meio da emissão de ações.
A falta de concordância sobre como realizar os investimentos teria sido o fator principal que levou à deterioração do relacionamento entre eles.
Em 22 de abril de 2024, a HYBE acusou Min de tentar controlar a empresa com um investidor terceirizado, resultando em sua remoção como CEO da ADOR em 27 de agosto, devido a alegações de envolvimento externo.
Min, por outro lado, negou novamente qualquer contato com Park e rotulou as alegações como falsas. Sua conduta, se confirmada, poderia caracterizar uma violação de deveres enquanto ainda era diretora da ADOR, especialmente por discutir a realocação do NewJeans com investidores externos.
O representante legal de Min Hee Jin declarou que não havia evidências concretas que respaldassem as alegações de quebra de confiança.