Entrevista: Time HIT!
Tradução: Julia Defavari, Júlia Yasmin e Vitória Ferreira
Design: Vicky Barros
Booking: Carol Steinert
HIT! convidou SORN para uma entrevista!
SORN entrou no chat!
SORN: Olá!
Time HIT!: Oi, tudo bem?
SORN: Bem e vocês?
Time HIT!: Bem, bem. Estamos super animadas! Queríamos começar com um “quebra gelo”. Acho que é melhor para as pessoas te conhecerem um pouquinho mais. São perguntas rápidas, ok? Começando, café ou chá?
SORN: Café.
Time HIT!: Bom. Forte?
SORN: Sim.
Time HIT!: Concordo. Chocolate branco ou preto?
SORN: Uh, chocolate branco.
Time HIT!: Comida salgada ou doces?
SORN: Doces.
Time HIT!: Artista favorito?
SORN: Artista favorita no momento é a Dua Lipa.
Time HIT!: Legal, incrível. Música favorita?
SORN: Música pop.
Time HIT!: Coisa favorita para se fazer em um feriado?
SORN: Fazer nada.
Time HIT!: A melhor coisa, né? Hobby favorito?
SORN: Ultimamente… construir Legos.
Time HIT!: Que legal! Você tem muitos?
SORN: Ah, no momento… tenho construído muitos Legos em casa, uns bem grandes que eu uso para decorar a casa. Eu fiz o navio Titanic, fiz uma Torre Eiffel, também fiz uma nave de Star Wars… e é tudo bem alto, tipo, um metro de altura.
Time HIT!: Ah, isso é muito legal. Qual é a sua bebida favorita?
SORN: Minha bebida favorita é… Iced americano.
Time HIT!: Eu amo! Cor favorita?
SORN: Minha cor favorita é azul claro.
Time HIT!: E estilo de roupa?
SORN: Estilo de roupa é sportswear casual.
Time HIT!: A última. Filme favorito?
SORN: Meu filme favorito é “A proposta”.
Time HIT!: O que tem por trás de “Not A Friend”? É fruto de uma experiência pessoal? Você pode nos dizer algo sobre a música?
SORN: Bem, “Not A Friend” é basicamente uma música que escrevi a partir de minha experiência pessoal. Conhecendo muita gente nova, conhecendo muitos amigos novos e… quando estava no K-pop, eu estava rodeada por um grupo de pessoas e éramos apenas nós. Como eu comecei na indústria de entretenimento muito jovem, acho que não tive experiências em conhecer diferentes tipos de pessoas, então saindo do K-pop, viajando bastante e conhecendo pessoas novas em um mercado de entretenimento diferente, acho que me abri rápido demais, pois obviamente fiquei muito animada em fazer amigos. E, nesse processo, fui magoada por algumas pessoas, então decidi: “por que não escrever uma música sobre essas pessoas que não estão mais na minha vida, mas me ensinaram diversas lições, com amizades e relacionamentos?”. Eu achei que esse seria um tópico possível de se identificar pois, quanto mais você envelhece, mais gente você conhece e nem todo mundo tem boas intenções. Algumas pessoas entram na sua vida para te ensinar uma lição, algumas pessoas querem ser suas amigas e algumas apenas entram na sua vida para benefícios próprios. Então, pensei que esse seria um tópico que qualquer pessoa poderia entender, porque isso vai acontecer na sua vida em alguns momentos. Por esse motivo decidimos que o tema de “Not A Friend” mostraria amizades e relacionamentos tóxicos.
Time HIT!: Isso é bem legal. Nós nos identificamos bastante com essa música. É muito boa! Eu vi algumas fotos promocionais e, para mim, elas lembram muito a Pamela Anderson, especialmente pelo cabelo. Não sei se foi de propósito, se é apenas algo que você gosta ou se nem mesmo é algo e eu só pensei ser parecido. Então, é relacionado à Pamela?
SORN: Não é relacionado à ela, mas eu acho que durante o tempo que as fotos estavam saindo, naquela mesma semana tinha um documentário com a Pamela Anderson na Netflix, foi por isso que todo mundo começou a falar sobre ela e, mais tarde, minha foto saiu. Então, tinha muitas pessoas dizendo que nós nos parecemos, que o estilo é o mesmo. Eu não tive intenção de imitar o estilo dela, mas quanto mais olho, mais entendo o que as pessoas querem dizer. Mas é, deu certo! Graças à foto muita gente meio que vinculou meu estilo a ela, então, foi tudo positivo para mim.
Time HIT!: Não, é realmente bom! Eu pensei imediatamente nisso, principalmente pela franja. As fotos ficaram muito boas. Agora, ouvindo suas músicas… bem, eu tenho algumas favoritas, especialmente as baladas. Sou fã, eu amo essas músicas e é visível que suas letras são bastante pessoais. Qual seu processo de escrita? A melodia ou a letra vem primeiro?
SORN: Eu tinha uma co-escritora em Singapura. Nós íamos ao estúdio, eu sentava com ela e nós conversávamos sobre o que estava acontecendo na minha vida. Era uma conversa normal, eu falava alguns tópicos, ela escolhia um e meio que investia no assunto. Ela dizia “Ah, me conte mais sobre essa situação que aconteceu”. Então, nos aprofundávamos e ela começava a escrever a letra sobre a situação. Obviamente, meu produtor fazia uma batida primeiro e depois nós tínhamos uma conversa tentando encaixar a vibe na batida e é assim que fizemos as letras das músicas. O que eu amo fazer é… eu quero cantar algo que seja fácil de se identificar e eu quero que minha música represente um tempo da minha vida, e o que eu passei nesse tempo, pois isso traz mais significado para mim e minha música. Não quero estar no palco e cantar uma música que alguém fez e colocou na minha boca. Eu quero cantar uma música que seja possível para outras pessoas se identificarem, porque eu sei que se eu me identificar com essa música e colocar meus sentimentos e emoções nisso, qualquer um que veja minha performance e escute minha música vai se identificar com ela também. Então, eu dou muita importância para a letra.
Time HIT!: Isso é incrível. Você pode nos contar um pouco sobre seus dias de trainee? Já que você é de outro país, às vezes, era um pouco complicado, certo? Você pode nos contar um pouco sobre essa experiência? Como foi?
SORN: Quando me mudei para a Coreia aos 15 anos de idade… foi muito difícil porque eu não sabia falar coreano. Eu realmente não entendia a cultura e a Coreia foi o primeiro país para o qual me mudei, além de que também fui a primeira trainee estrangeira na minha ex-empresa. Então, obviamente a empresa não estava muito preparada para treinar um estrangeiro. Eu era como um rato em um experimento, tipo, em um laboratório. Porque eles testavam muitas coisas em mim, já que eu era a primeira pessoa estrangeira a estar lá. Então, foi muito difícil, mas consegui superar porque era muito jovem e não fazia muitas perguntas. Sabe quando você é jovem e não sabe muitas coisas porque não faz muitas perguntas, apenas faz o que tem que fazer? Acho que foi isso que realmente me impulsionou, pois eles me diziam “Ah, você tem que fazer isso, aquilo e mais aquilo porque é assim que fazemos”. Então, eu não fazia perguntas, eu apenas fazia o que me diziam. Acho que isso me fez melhorar muito rápido, porque eu era muito jovem e queria fazer amizade com todos os trainees, mas por causa da barreira do idioma, não conseguia me comunicar tanto com eles e também as aulas que eu estava tendo eram todas em coreano. Ninguém falava inglês naquela época, então acho que isso realmente me pressionava ainda mais pelo meu respeito à cultura e ao fato de estar em outro país. “Estou em um país estrangeiro, tenho que respeitar sua cultura e serei eu quem terá que se adaptar a isso”. Eu não pensava “Ah, por que ninguém está falando inglês? Isso é tão injusto. Você deveria falar inglês. Por que ninguém está falando comigo em inglês? Você deveria me ensinar em inglês”. Eu não tinha essa mentalidade pois sabia que estava no espaço deles, então respeitava tudo o que estava recebendo e pensei: “Ok, serei eu quem tentará aprender coreano o mais rápido possível para poder absorver todo esse conhecimento e tudo o que as professoras me ensinavam para construir essa dinâmica entre mim e as outras trainees.” Acho que fui capaz de me adaptar muito rápido por causa dessa mentalidade também. O que muitas pessoas achavam é que era surpreendente eu ter apenas 15 anos e ter esse tipo de mentalidade… não é comum encontrar muito disso em jovens. Mas sim, acho que foi isso o que me levou a melhorar. E foi muito difícil nos primeiros dois ou três meses, mas depois que peguei o jeito e construí um relacionamento muito forte com minhas membros… porque naquela época, quando eu estava na minha ex-companhia, Seungyeon e Yujin já estavam lá e elas me viram quando eu estava na Coreia filmando uma competição em que participei. Elas já tinham me visto com frequência, então, me ajudaram muito também.
Time HIT!: Isso é bom. É bom ter ajuda. Qual foi a palavra em coreano mais difícil que você aprendeu? Você se lembra de qual foi?
SORN: Tiveram várias palavras difíceis por causa da pronúncia em coreano. Você lê de uma forma, mas quando você fala, os sons meio que se ligam um ao outro. Então, levou um tempo para eu entender a posição da língua e fazer alguns sons soarem mais naturais. Mas uma palavra que eu acho bem difícil até hoje é… em coreano tem o “shiot”, é tipo um “s”. “Sanshiot” é tipo dois “s”. Eu acho bem difícil dizer “Sada” e “SSada”. Então, quando eu digo essas palavras… até hoje elas soam meio estranhas, mas eu consigo diferenciá-la. As pessoas entendem o que eu quero dizer, mas, até hoje, depois de 10 anos, eu ainda não consigo pronunciar direito.
Time HIT!: Qual foi o primeiro idioma que você aprendeu? Foi coreano? Você aprendeu vários idiomas, certo? Você assiste muitos filmes ou escuta muita música? Como você estuda?
SORN: Como eu estudei coreano? Bem, eu tinha a vantagem de morar na Coreia e estava cercada de amigos coreanos, trainees e colegas de trabalho todos os dias, então eu tentava observar o máximo que podia. Quando estava com várias outras pessoas, eu sempre tentava sentar e, mesmo que não soubesse falar coreano, acredito que as habilidades de compreensão oral são muito importantes quando você está tentando aprender uma nova língua. Então, eu tentava ouvir todas as palavras e memorizá-las. Eu andava com um caderninho comigo para anotar ou anotava no celular, tipo, “Certo, esta pessoa fica falando esta palavra, o que será que significa?”. Então, eu anotava e sempre que estava com minha professora de coreano, eu abria o caderno e perguntava “Essa semana eu tive uma conversa com essas pessoas e anotei essas coisas. O que isso significa? E isso?”, e ela me ajudava a esclarecer. Essas palavras eram repetidas em algumas conversas, então depois de anotá-las, sabe, você começa a perceber que seu ouvido começa a se habituar e você começa a ouvir mais palavras. Assim, depois disso… meio que eu desbloqueei uma habilidade de compreender uma palavra ou frase, mesmo que não seja inteira. Se você puder pegar uma palavra que você já sabe e tentar adivinhar o que eles estão falando… provavelmente estará correto. Então, foi assim que desenvolvi essas habilidades. Mesmo quando assistia a K-dramas e tal, eu conseguia entender as palavras que eles repetiam várias vezes, então, quando você conhece algumas delas é mais fácil ir só adicionando outros vocabulários mais difíceis e com toda essa adição de palavras você forma uma frase. E foi assim que eu meio que aprendi idiomas.
Time HIT!: Incrível. E qual é a maior diferença entre se divulgar enquanto grupo e enquanto solista?
SORN: Tem muita diferença. Primeiro de tudo, estou acostumada a trabalhar com as garotas do CLC. Eu estive com ela por 10 anos, então obviamente, nós passávamos todos os momentos juntas. Gravávamos MVs, íamos a eventos juntas, estávamos sempre juntas no palco, então, eu meio que me acostumei a ter essa energia à minha volta e essa dinâmica de equipe quando estávamos no palco. Me acostumei a isso. Então, depois de sair do CLC, eu não percebi, até gravar minhas primeiras músicas e meu primeiro MV, que me sentia tão vazia, pois eu estava, tipo, “Nossa, agora sou só eu na tela”. Tinha bastante pressão e todos os olhos estavam sobre mim. Era meu trabalho preencher a energia quando eu filmava as coisas ou performava. O CLC é conhecido por suas performances fortes, somos muito fortes nisso. Então, sempre que as pessoas me veem, elas têm certa expectativa. Agora consigo manter essa expectativa, sabe? Faço o meu melhor, mas ainda tenho dificuldades para passar essa energia. Mas eu sou grata, pois tive essa experiência de estar no palco com as minhas garotas e fui capaz de me aprimorar. Não é como se eu estivesse perdida, mas tenho que sacudir a poeira e tentar preencher o vazio de energia por minha conta. Mas é, ter tido essa experiência abençoada antes, me ajudou quando eu saí e comecei a fazer as minhas coisas.
Time HIT!: Não, você está ótima, podemos te dizer isso. Não se preocupe! Então, como você vê o desenvolvimento da indústria musical tailandesa?
SORN: Eu sempre… claro, sou tailandesa. Cresci ouvindo músicas tailandesas e sempre pensei que tínhamos ótimos artistas. Eu acho, que pela barreira linguística, não somos conhecidos internacionalmente, mas agora tenho visto muitas colaborações de artistas tailandeses e sul-asiáticos com pessoas do mundo todo. Temos a Milly, ela é uma rapper muito talentosa que foi muito respeitada no Coachella. Também temos colaborações de artistas tailandeses e artistas ocidentais. Então, eu acho que estamos ganhando cada vez mais respeito de outros países e eu adoraria ver mais disso no futuro. Sou muito abençoada por ser uma das representantes do meu país e poder mostrar para as pessoas que nós, tailandeses, também temos talento, também temos artistas de alta qualidade e acho que a indústria está realmente crescendo muito rápido. E também temos diferentes tipos de gêneros. Na Tailândia não somos conhecidos apenas pelo… quando as pessoas pensam em música tailandesa, elas pensam em baladas, MVs dramáticos, pessoas chorando, atores chorando e jogando coisas uns nos outros ou alguém morre no MV, você chora e fica emocionado. Somos mais fortes nisso, em questão de baladas, temos mais reconhecimento nisso. Mas acho que os jovens também estão crescendo bem rápido, então o T-pop está voltando ao mercado… não acho que as pessoas reconhecem isso ainda, mas vejo vários grupos de T-pop aparecendo e ganhando popularidade na Tailândia, então, espero que esses artistas possam crescer mais e ficar populares em outros países também, porque é o que tem acontecido com o K-pop e acredito que o T-pop tem o mesmo potencial de crescimento! Pode não ser tão bem sucedido como o K-pop, mas acho que com o apoio, palcos e oportunidades certas poderemos crescer tanto quanto o K-pop.
Time HIT!: Sim, com certeza! E a próxima pergunta, a Sorn dos palcos versus a Sorn dos vídeos divertidos para o TikTok. Qual lado seu você prefere? Quando você tem uma ideia, você só grava de uma vez? Ou você planeja antes de fazer o vídeo?
SORN: Eu gosto dos meus dois lados. E gosto de… quer dizer, eu sou uma artista, sou cantora. Eu gosto muito do meu trabalho e eu amo música, mas me sinto muito feliz por estar ganhando respeito no aspecto de criação de conteúdo. Muitas pessoas me conhecem pelo TikTok, mesmo sem me conhecer pelo CLC ou através da minha música, com minha carreira solo. Ganhei muita popularidade através do meu canal do Youtube e minha conta no TikTok, já que eu gosto de mostrar um lado meu que é divertido e bobo, com piadas e citações cotidianas. Então, eu gosto dos dois lados. Acredito que ser capaz de entender sobre criação de conteúdo também me ajuda com minha música, pois essa área e a divulgação de minhas músicas andam lado a lado. A criação de conteúdo realmente me ajuda sempre que lanço alguma música, é como a indústria funciona hoje em dia. Também acho que, com esses conteúdos, consigo expôr mais da minha identidade. Posso mostrar mais da minha personalidade através de minhas piadas no TikTok e tem sido como eu pude me conectar com meus fãs, pois as pessoas sentem essa conexão, elas se identificam. Elas se identificam comigo. É assim que acredito que posso influenciar meus fãs por meio da música, mas também pela minha personalidade e pelos tópicos que abordo. Amo ambos os lados, acredito que realmente ajudam minha carreira e, mais importante, gosto muito de usar essas plataformas e de criar esses conteúdos. É o que amo fazer, além da música. E sobre a criação de conteúdo, não planejo muito? Basicamente, faço tudo na hora. Como faço com muita frequência, sei exatamente, tipo… todas as minhas expressões faciais, faço tão frequentemente que, simplesmente, sei como filmar um determinado TikTok. Acho que isso me dá certa vantagem. As pessoas gostam do meu conteúdo pois sou expressiva e, também, pois passo muito tempo no TikTok… eu passo tempo demais, para ser bem sincera. Realmente, não queria passar tanto tempo, mas eu quero acompanhar as trends e, também, há tantas pessoas que querem me ver postando mais e consomem meus conteúdos, que não quero decepcionar ninguém. Tento o meu melhor para postar TikToks todos os dias, pois sei que há pessoas que… eles vem a minha conta e, às vezes, algumas pessoas passam por dias difíceis… e o que eles querem é ir a minha conta e encontrar vídeos divertidos. Só quero entregar ao meu público e aos meus fãs o máximo de energia positiva que eu puder. Eu passo um tempo assustador nessa plataforma. É incrível. Mas, quero dizer, amo fazer isso e apenas me divirto no aplicativo.
Time HIT!: Muito bom. Na verdade, temos 40 pessoas no nosso time e em nosso grupo todo dia tem algum vídeo seu lá. Eles estão sempre rindo com você, é incrível!
SORN: Ah, obrigada!
Time HIT!: Vamos falar um pouquinho sobre skincare. Quais produtos você tem que ter? Algum item que você não consegue sair de casa sem?
SORN: Um produto de skincare muito importante que tenho usado. Adoro toner e na Coreia, eu não achava que o toner fosse realmente importante, pensava que, se você tivesse um clean ser realmente bom, seria o suficiente, mas o toner realmente ajuda a limpar tudo e garante que você tire toda a sujeira do seu rosto. Então, tenho um toner da Coreia que uso há quatro ou cinco anos, porque também usamos esse produto em nossa loja de maquiagem. Ele tem dois lados, há um lado que é liso, com uma textura de algodão, e o outro lado é uma textura mais áspera. Você usa o algodão para limpar o rosto e depois vira e usa o lado áspero para esfregar em certas áreas, principalmente no nariz, na testa e no queixo para garantir que não haja restos de sujeira ou maquiagem lá. E também ajuda contra cravos e outras coisas. Então, esse foi o produto que adicionei à minha rotina de skincare e tem me ajudado muito. Já em termos de maquiagem, eu sempre carrego um lip tint porque não uso maquiagem com tanta frequência. Gosto de sair com o rosto limpo, então, me certifico de levar pelo menos um lip tint para adicionar uma cor ao meu rosto, porque se eu sair de casa e estiver sem maquiagem, sem cor no rosto, eu me sinto mal pelas pessoas que vão me ver, assim, eu tenho aquele respeito por elas “Ok, vou passar meu lip tint para ninguém pensar que estou doente ou morta”. Sabe quando você não usa batom e… muita gente tem lábios rosados, certo? Não tenho muita cor nos lábios, então, me sinto mal pelas pessoas que precisam me ver. Eu fico tipo “Ok, vou levar esse batom e dar um tapinha nele para não parecer doente”.
Time HIT!: Incrível, para não parecermos fantasmas!
SORN: Exatamente!
Time HIT!: Agora temos uma pergunta sobre um de seus amigos, Pabllo Vittar do Brasil. Ela sempre dá like em seus posts e queríamos saber como essa amizade começou e se você sabe mais alguma coisa sobre o Brasil.
SORN: Nos tornamos amigas porque uma vez ela postou uma música do CLC. Não me lembro… era “Black Dress” ou “Me”, mas vi em um de seus stories. Ela estava nos bastidores se preparando para um festival e estava curtindo “Black Dress”. Eu pensei que era a coisa mais aleatória que já vi na Internet. “Uau… Como essa estrela descobriu sobre nossa música?” Porque é um embate, né? Ela vive no Brasil e eu na Coreia. Ela está curtindo uma música de K-pop que, por acaso, é a nossa música e eu fiquei “Uau… ok”. Então, reagi ao story dela respondendo “Ei, obrigada pelo apoio. Não sei se você sabe que música é essa, mas é nossa música e eu realmente agradeço você tê-la postado”. Então, ela disse. “Ah, eu amo seu grupo! Eu procurei vocês no YouTube e eu realmente amo sua vibe. É uma vibe que também tento seguir”. E ela também tem essa estética… músicas e performances muito atrevidas, assim como o CLC. Ela disse que realmente gosta desses conceitos porque é o que ela tem feito também. Então, nos tornamos amigas. E já faz… não sei, 3 ou 4 anos. Toda vez que minhas músicas saem, ela reage aos meus stories. “Ah, parabéns! Amei o novo conceito”. Ainda não a vi na vida real, mas através das redes sociais, ela tem me dado muito apoio e eu também dei muito apoio à ela, pois gosto muito da energia que ela traz para o palco, ela dança tão bem e é uma ótima criadora de conteúdo. Ela é tão versátil e, mesmo que não falemos a mesma língua, musicalmente nos apoiamos o tempo todo.
Time HIT!: Teremos uma colaboração no futuro?
SORN: Quem sabe? Espero que sim, um dia!
Time HIT!: Esperamos que sim! Isso mataria os fãs brasileiros.
SORN: Sim, seria épico!
Time HIT!: Gostaríamos de pedir que enviasse uma mensagem para os fãs brasileiros e, pessoalmente, queria agradecer a você por aceitar ser nossa capa para a edição de Abril, estamos muito felizes com isso. O público está muito feliz e nós também, então, muito obrigada!
SORN: Sem problemas! Para meus fãs no Brasil, sei que há muitos de vocês que amam e apoiam minha música. Eu sei que tivemos muitos fãs brasileiros no CLC, mas depois que comecei a fazer minhas próprias coisas, comecei a perceber que ainda há vários de vocês que amam e apoiam minha música. Então espero um dia poder visitar o Brasil, fazer um show ou algum tipo de fanmeeting, porque sinceramente, ainda não conheci nenhum fã brasileiro, já que nunca saí da Ásia. Eu adoraria ir ao Brasil, fazer um show, conhecer vocês pessoalmente… E obrigado aos meus apoiadores do Brasil, sei que tem um grupo deles. Não sei quem são, mas vi no Twitter que tem uma fanbase de fãs por aí… Então, adoraria conhecer vocês pessoalmente algum dia. Eles têm me ajudado muito com minhas divulgações. Eles têm promovido muito minha música. Eu realmente sou grata por isso e obrigada por todo o seu amor e apoio. E não se esqueçam de apoiar minha música e eu só queria que soubessem que eu vejo vocês e realmente aprecio todo o amor que tenho recebido.
Siga a SORN nas redes sociais
Instagram: @sssorn_chonnasorn
Twitter: @sssorn_clc
Youtube: SORN
TikTok: @sssorn_chonnasorn