TW: pensamentos suicidas
Em um novo relato publicado em seu Instagram na noite de ontem (21), JU HAKNYEON desmentiu novamente as acusações de “prostituição” que levaram à sua expulsão da agência ONE HUNDRED e detalhou os conflitos legais contra veículos de mídia e sua ex-empresa.
A declaração expõe supostas manobras empresariais para forjar sua saída com multas abusivas e difamação sistemática. JU HAKNYEON afirma que a agência exigiu que assinasse um “acordo de rescisão exclusivo”, incluindo o pagamento de uma “multa contratual altíssima não prevista no contrato original”. Ao se recusar, a empresa anunciou sua saída em 18 de junho, antes mesmo de qualquer publicação ser feita.
Segundo o artista, ele suspeita que alguém tenha apoiado uma sequência de reportagens falsas. Após o comunicado oficial da empresa, surgiram artigos no TenAsia acusando-o de “envolvimento com prostituição” e até uma denúncia criminal feita anonimamente. JU HAKNYEON enfatiza: “Nunca cometi crimes como prostituição, drogas ou agressão, citados no contrato como motivo para rescisão”.
JU HAKNYEON diz que a ONE HUNDRED teria ignorado a Cláusula 15, Artigo 1 do contrato, que exige investigação e direito de defesa antes da rescisão. A justificativa de “ato que prejudica a dignidade” foi aplicada de forma “vaga e arbitrária”.
O artista já moveu processos civis e criminais contra o jornalista do TenAsia responsável pela reportagem falsa e contra a pessoa que o denunciou à polícia. Também investiga “quem está por trás” da campanha de difamação.
Em trechos angustiantes, descreve: “Foi a primeira vez que senti vontade de morrer […] As lágrimas não paravam de cair ao pensar nos fãs e minha família. Se eu desistisse, seria lembrado como um criminoso sexual.”
Para o idol, sua luta agora é para limpar seu nome e proteger familiares e fãs do estigma de “apoiadores de um criminoso”.
Fãs e internautas exigem transparência da ONE HUNDRED, ainda silenciosa. Especialistas legais apontam que JU HAKNYEON pode buscar indenizações por danos morais e rescisão indevida. O caso reacende o debate sobre o poder das agências e a vulnerabilidade de artistas a narrativas fabricadas pelas mídias que as divulgam sem receberem nenhuma punição devida.
“Lutarei até o fim por quem ainda me apoia”, finaliza JU HAKNYEON, determinado a reverter o que chamou de “assassinato de reputação”. Seu desafio agora é provar sua inocência em um sistema onde acusações midiáticas podem ser tão letais quanto sentenças judiciais.
Confira abaixo a tradução completa de seu comunicado:
“Olá, aqui é o JU HAKNYEON.
Antes mesmo de o Shukan Bunshun encaminhar um ofício para minha agência, fui eu quem descobriu primeiro que uma foto havia sido registrada. Imediatamente, relatei toda a situação como realmente ocorreu à agência e solicitei apoio. Admiti a parte em que falhei e procurei tomar uma decisão que reduzisse ao máximo os danos para os demais integrantes. Passei noites sem dormir, tomado pelo remorso, pensando nos fãs que me acompanharam até aqui e nos companheiros de equipe com quem dividi tantos momentos. Foi um período extremamente angustiante. Por isso, interrompi minhas atividades imediatamente e conversei com a empresa sobre as providências a serem tomadas.
Contudo, a agência, de maneira repentina, passou a exigir que eu assinasse um termo de rescisão de contrato exclusivo, o qual envolvia o pagamento de mais de 2 bilhões de won. Chegaram até a exigir de mim uma penalidade contratual elevadíssima que sequer consta no contrato. E alegaram que não havia espaço para qualquer espécie de negociação.
Não pude concordar com essa exigência desproporcional da empresa. No dia 17, como não assinei o termo de rescisão que haviam elaborado, no dia seguinte, a agência publicou uma nota oficial anunciando minha saída. Isso antes mesmo de qualquer publicação do Shukan Bunshun. Logo após, começaram a surgir matérias alegando que eu teria me encontrado com uma atriz de conteúdo adulto, e, de repente, saiu uma reportagem exclusiva do Ten Asia dizendo que eu estaria envolvido com prostituição. Baseando-se nessa matéria, outros meios, blogueiros e youtubers começaram a divulgar informações similares, e da noite para o dia, fui rotulado como um delinquente imoral envolvido com prostituição.
E já no dia seguinte, com base nessas reportagens falsas, uma pessoa procurou as autoridades e me denunciou por prostituição. Todo esse processo foi extremamente suspeito, como se já estivesse orquestrado. Não conseguia afastar a sensação de que estavam criando um pretexto para anular meu contrato. Fiquei dominado pelo pavor de que, se permanecesse em silêncio, seria marcado como um delinquente sexual pelo resto da vida. Tudo isso ocorreu em apenas dois dias.
Por esse motivo, eu não podia mais permanecer inerte. Tornei pública uma declaração oficial e entrei com um processo contra o jornalista responsável pela informação falsa. Também estou ingressando com uma ação cível contra esse repórter e o veículo de comunicação. Além disso, processarei por denúncia caluniosa a pessoa que me acusou com base na notícia mentirosa divulgada por certos meios de comunicação.
Houve também aspectos arbitrários na exigência de afastamento por parte da agência. A alegação de “ato que compromete a dignidade” mencionada no contrato é vaga demais, permitindo interpretações subjetivas. Por esse motivo, o próprio contrato detalha claramente o que seriam esses atos, como “conduzir sob influência de álcool, uso de entorpecentes, jogos ilegais, prostituição, agressão, assédio sexual, fraude etc.”. Jamais cometi qualquer um dos crimes citados acima. Além disso, a empresa me dispensou de forma unilateral sem sequer seguir o procedimento de rescisão previsto na Cláusula 15, Artigo 1 do contrato.
Não estou dizendo que meu comportamento no dia 30 de maio foi adequado. Peço sinceras desculpas aos fãs que confiaram e me apoiaram como idol, por ter agido de forma inconsequente. Refletirei profundamente e levarei esse arrependimento comigo por toda a vida.
Mas por motivos que ainda ignoro, fui taxado como delinquente sexual da noite para o dia, sofrendo um verdadeiro linchamento de reputação. Foi a primeira vez que senti vontade de desistir da vida. Sentia que todos os olhares me julgavam e me apontavam onde quer que eu estivesse. As lágrimas não paravam de cair ao pensar nos fãs que sempre estiveram comigo, em minha mãe e em minha família. Se eu desistisse da vida sem esclarecer os fatos, seria lembrado para sempre como um delinquente sexual. Acima de tudo, se eu não agir por medo, esse mal-entendido não terminará apenas comigo. Os fãs, minha família e amigos, que me apoiaram por tanto tempo, também teriam que carregar o estigma de serem “parentes de um delinquente sexual” ou “pessoas que apoiaram um delinquente”.
Exigirei responsabilização até o fim dos jornalistas e meios de comunicação que me difamaram sem qualquer fundamento, e também irei investigar quem está por trás disso. Embora seja assustador e desgastante enfrentar sozinho uma grande corporação, pretendo resistir até o fim por aqueles que ainda se preocupam comigo e continuam ao meu lado.
Agradeço por ter lido esta longa mensagem.”

