Em setembro do ano passado, o deputado Kim Jun Hyuk, do partido democrata da Coreia do Sul, propôs uma emenda pedindo a redução do máximo de horas de trabalho para artistas menores de idade, incluindo idols do K-pop, trainees e atores mirins.
O projeto de lei estipula que artistas adolescentes, que atualmente trabalham quarenta e seis horas por semana, devem estar sujeitos às mesmas limitações descritas na “Lei de Normas Trabalhistas” — máximo de quarenta horas de trabalho por semana.
Todavia, nesta quinta (13), a KMCA (Associação de Conteúdo Musical da Coreia) emitiu uma declaração para se opor a esse projeto de lei, alegando que ele está sendo promovido “sem discussão suficiente com a indústria fonográfica” e “retrata toda a indústria musical como injusta sem um exame adequado do ambiente atual da indústria”.
De acordo com a KMCA, a proposta dificultaria as atividades dos grupos — pois haveria discrepância nas horas de atividade atribuídas a cada integrante — e prejudicaria significativamente atividades promocionais críticas, enfraquecendo a competitividade global da indústria de cultura pop da Coreia do Sul.
“Sem uma razão legítima, esta emenda criaria uma distinção injusta entre adolescentes que se esforçam para obter sucesso acadêmico — muitas vezes estudando até tarde da noite — e aqueles que buscam seus sonhos como artistas globais”, argumentaram.
Eles também pediram para a Assembleia Nacional buscar emendas que reflitam com precisão as realidades atuais das indústrias culturais: “Ao formular políticas para várias indústrias, a Assembleia Nacional e o governo devem avaliar minuciosamente o estado atual da indústria e reunir ativamente as contribuições das partes interessadas para desenvolver e implementar políticas completas”.
Qual é a opinião de vocês sobre isso?
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