Design: Barb
Inovador e intenso
São Paulo, 25 de março de 2025.
Desde sua estreia com o ITZY em 2019, YEJI demonstrou ser uma artista completa. Agora, em 2025, ela se aventura em sua carreira solo com “AIR”, um mini álbum que reflete sua identidade artística, mesclando synth-pop, dance e elementos cinematográficos. Com produção refinada e interpretações cativantes, o trabalho marca uma nova era para a artista.
Vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma das faixas:
Air
A faixa-título “Air” é uma poderosa introdução ao mundo solo da artista. Trata-se de um synth-pop pulsante, com batidas eletrônicas profundas e uma atmosfera etérea que reflete bem sua estética. O refrão cativante combina vocais suaves e camadas sintetizadas que criam um efeito quase hipnótico. A interpretação vocal alterna entre tons suaves e expressivos, destacando seu controle vocal. Ela imprime emoção ao longo da canção, o que dá mais impacto à mensagem da música.
YEJI utiliza a metáfora do ar para transmitir a ideia de uma conexão profunda e inescapável. A letra trata de abandonar projetos e se entregar a um impulso desconhecido, ressaltando a ideia de aproveitar o momento atual. A sensação de “perder o fôlego” é uma representação marcante de como determinadas experiências podem ser tão intensas que nos fazem esquecer de tudo à nossa volta, concentrando-nos somente na emoção daquele instante.
No videoclipe, os visuais acompanham essa grandiosidade. YEJI aparece em cenários minimalistas e futuristas, com movimentos de dança precisos inspirados no filme musical de 1948, “The Red Shoes”, cuja narrativa acompanha uma bailarina que precisa escolher entre a carreira e o amor.
A coreografia intensa simboliza a entrega completa à arte, enfatizando sua paixão pela dança. A estética do clipe mistura iluminação dramática, efeitos visuais impactantes e cortes rápidos que reforçam a atmosfera magnética da música.
Invasion
Diferente da faixa-título, “Invasion” traz um ar mais sombrio e experimental. A base dos instrumentos é marcada por sintetizadores distorcidos e batidas industriais, criando um clima quase cinematográfico. YEJI explora vocais mais sussurrados e uma interpretação carregada de atitude, que contribui para a construção de uma narrativa envolvente.
O destaque aqui é a percussão intensa e a progressão dinâmica da música. O refrão explode com elementos eletrônicos mais agressivos, contrastando com versos minimalistas. Esse jogo entre momentos contidos e explosões sonoras cria uma experiência auditiva envolvente.
Can’t Slow Me, No
Esta é, sem dúvidas, a faixa mais enérgica do álbum, pois combina influências do house e do techno, resultando em um ritmo acelerado e vibrante. O baixo e os sintetizadores alinham o tom que finaliza a atuação intensa da música.
Vocalmente, YEJI aposta em linhas melódicas rápidas e precisas, ao demonstrar seu alcance vocal e versatilidade. A música transmite uma mensagem de autoconfiança e determinação, reforçada pela entrega da artista.
258
Fechando o mini álbum, “258” traz uma abordagem mais introspectiva. A faixa mistura R&B e eletrônica, resultando em um som envolvente e sofisticado. Os vocais de YEJI se destacam pelo tom suave e melancólico, transmitindo uma sensação de vulnerabilidade e amadurecimento.
A produção é minimalista se comparada com as outras músicas do álbum. Elementos como sintetizadores atmosféricos e um beat cadenciado dão espaço para que a interpretação da idol brilhe. A letra reflete sobre crescimento, mudanças e os desafios enfrentados na busca pela identidade.
Um universo de possibilidades
“AIR” é um mini álbum que estabelece YEJI como uma artista solo de destaque. Cada faixa traz uma faceta diferente de sua identidade musical, para demonstrar sua versatilidade e maturidade artística. A produção bem elaborada, apresentações impactantes e os visuais cinematográficos elevam este lançamento a um patamar alto na indústria.
Ela consegue manter sua assinatura enquanto inova ao trazer um trabalho coerente e artisticamente rico. “AIR” não somente a solidifica como uma das performers mais talentosas da sua geração, mas também abre caminho para futuras explorações em sua carreira solo.
