from20 fala sobre seu comeback com ”Bad Revenge” e suas experiências amorosas

A HIT! entrevistou o from20 e tivemos um super papo sobre suas experiências pessoais e como isso afetou sua criação musical! Confira abaixo:

HIT: Você pode contar um pouco sobre o comeback? “Bad Revenge” tem uma estética diferente dos seus projetos anteriores. De onde veio a inspiração e a vontade de explorar esse novo conceito?

R: Eu queria trazer um conceito mais impactante e provocativo. É o primeiro conceito depois de um bom tempo e queria mostrar uma imagem melhor. Para isso, eu me dediquei em me exercitar mais e até pintei meu cabelo.

HIT: Você tem várias músicas sobre experiências negativas no amor e posso dizer que muitas pessoas conseguem se identificar! Como você se sente ao saber que sua arte reflete e representa a realidade de tantas pessoas que se desiludiram com o amor?

R: Eu conto minhas experiências através da música. Acredito que elas abordam temas universais como amor, separação e sofrimento. Nada me deixa mais feliz que saber que minhas letras tocam tantas pessoas e despertam empatia. Mesmo que eu nem sempre cante sobre amor doloroso, minhas músicas incluem os desafios do amor, separação e vingança. Se o público conseguir sentir essas emoções em minhas canções, eu ficaria muito realizado.

HIT: De onde vem suas inspirações ao fazer música? Experiências pessoais ou de conhecidos, referências de filmes ou literatura?

R: Acho que me sinto inspirado por muitos aspectos da vida cotidiana. Pode ser uma palavra em um livro ou uma fala em um filme, consigo encontrar inspiração em muitas das coisas pelas quais eu passo. Apesar disso, ultimamente, todas as minhas músicas têm sido inspiradas por experiências pessoais.

HIT: Como você gostaria de ser lembrado pelo público? Quem é o “from20” de quem você gostaria que as pessoas se lembrassem?

R: Eu gostaria de ser lembrado como um artista que contou sua própria história e despertou empatia em muitas pessoas através dessas histórias. Ah, e talvez como um gênio que era excelente em música e produção visual? Haha

HIT: Você pode contar um pouco sobre o processo de direção do MV de “WEOL”?

R: A produção de todos os meus vídeos começa com a decisão do conceito. Como artista, eu penso na história que quero contar e na mensagem que quero passar. Também considero os aspectos que quero destacar, como artista, em cada projeto. Então, eu junto um compilado de ideias de cenas possíveis e crio um storyboard, refinando os detalhes. Quando termino de decidir esses elementos, o próximo passo é trazê-los à vida e torná-los concretos. Passo a procurar por lugares ou estúdios que combinem com as imagens que tenho em mente, considerando as limitações do orçamento e me organizando de acordo.

HIT: Como você percebeu que gostaria de contar suas histórias por meio do audiovisual e decidiu adentrar o universo da direção e edição de vídeos?

R: No começo, acredito que tive que fazer, eu mesmo, por necessidade. Essa é a limitação de ser independente. Eu queria produzir vídeos para lançar com minha música, mas como não tinha ninguém para me ajudar com esse tipo de produção, tive que fazer sozinho. Foi um pouco assustado e intimidador, mas o HELLO GLOOM me apoiou muito. Ele disse que eu conseguiria. O apoio dele me ajudou a moldar quem sou hoje.

HIT: Além de serem parceiros profissionalmente, você e HELLO GLOOM são muito próximos. Como vocês conciliam amizade e trabalho em seu processo criativo?

R: Nossos gostos e preferências são muito parecidos. Nós gostamos das mesmas coisas, achamos as mesmas coisas boas ou ruins. Como nossos gostos são tão parecidos, nós raramente discordamos, e quando nos encontramos estamos sempre conversando. Nossas conversas são tão divertidas. Conforme conversamos, automaticamente começamos a falar sobre nossos próximos projetos criativos e, sem perceber, já estamos pensando nos planos que virão depois dos próximos trabalhos. Haha

HIT: Seu álbum “20” parece ter sido um projeto bem pessoal e importante. Como foi se abrir assim e se mostrar vulnerável para todo o mundo. O que você espera dessa nova fase e do que virá nos seus 30 anos?

R: O álbum “20” é um álbum muito precioso para mim. É o álbum em que me abri, para muita gente, refletindo sobre meus vinte anos. Meus vinte anos foram intensos, repletos de falhas e tropeços, e do sentimento de insuficiência. A segunda metade dos meus vinte, especialmente, passou com o sentimento de ser incapaz de alcançar qualquer coisa, independente da minha força de vontade. Por meio dessas experiências, me tornei mais forte e, agora, posso falar confortavelmente sobre isso. Sinto que o álbum “20” foi criado a partir dessas experiências. Tenho uma memória muito carinhosa das pessoas se identificando com a letra da faixa “20”, que foi uma das title tracks.

Espero que meus trinta anos seja um período que dê muitos frutos. Seria ótimo entregar, com confiança, as coisas que tenho guardado aqui, e não fui capaz de mostrar por muito tempo e vê-las alcançando bons resultados.

HIT: Você mostra ser uma pessoa muito real e honesta tanto em sua arte quanto no seu conteúdo cotidiano, como em seus posts nas redes sociais. Como você lida com a pressão de ser visto e possivelmente julgado o tempo todo enquanto tenta se manter fiel a sua identidade?

R: Na verdade, sendo humano, também fico abalado com criticismo ou comentários negativos. No entanto, eu tento não me demorar muito nesse tipo de coisa, sabendo que esses momentos passam. Faço um esforço para não deixar isso me afetar muito profundamente e sempre manter essa perspectiva em mente.

HIT: Já faz um tempo desde que você lançou um projeto que envolvia coreografia e dançarinos. Como foram as preparações para “Bad Revenge”?

R: Desde o ano passado, tenho pensado em usar dança em algum projeto caso surgisse a oportunidade e, surpreendentemente, aconteceu antes do que esperava, me levando a dançar no MV do meu último single.

Já fazia um tempo que eu não dançava, então estava nervoso, mas trabalhar com meus amigos dançarinos foi uma ótima experiência, já que temos uma ótima química. Ter uma coreografia para uma música solo minha também foi incrível. Todos os momentos foram divertidos e empolgantes.

HIT: O que é mais desafiador? Dirigir o MV de outro artista, dirigir seu próprio MV ou ter seu MV dirigido por outro diretor?

R: Acredito que o maior desafio é ter alguém a cargo de seu projeto. Pessoalmente, me sinto um pouco ansioso quando me deparo com situações que não posso controlar. Talvez seja por causa de memórias passadas durante meus vinte anos que me tornaram assim.

Eu não tenho muita confiança quando o projeto é criado sem passar pelas minhas mãos… Haha. Essa é provavelmente a parte mais desafiadora para mim.

HIT: Você pode mandar uma mensagem aos fãs brasileiros?

R: Olá, fãs brasileiros! Aqui é o from20. Espero que essa entrevista tenha nos aproximado. Mal posso esperar para visitar o Brasil, conhecer todos vocês e me apresentar para vocês. Até que esse dia chegue, ouçam muito minha música, por favor. Amo todos vocês 🙂

Perguntas adicionais

HIT: Se você pudesse escolher uma música da sua discografia que representasse seu humor, no momento, qual seria?

R: Minha faixa “20”. (Está chovendo hoje, então estou um pouco sentimental)

HIT: Se você tivesse que escolher um animal para representar sua personalidade, qual seria?

R: Um cachorro que late alto.

HIT: Se você pudesse viajar no tempo para qualquer época no passado ou futuro, para quando você iria?

R: Eu gostaria de voltar para os tempos do ensino fundamental para viver aquela época com mais confiança.

HIT: Cite algo com o qual você não consiga sair de casa sem (não vale celular!).

R: Hidratante labial.

HIT: Cite 3 músicas que você não consegue parar de ouvir atualmente.