Neste sábado (1), milhares de civis foram às ruas de Seul, na Coreia do Sul, para demonstrar tanto seu apoio quanto oposição em relação ao processo de Impeachment do presidente Yoon Suk Yeol.
Coincidentemente ou não, as manifestações aconteceram no feriado nacional do Movimento de Independência de 1º de março, e chegaram como resposta da população ao julgamento final do Tribunal Constitucional, que aconteceu na última terça (25), e deu início a deliberação dos juízes de reintegrar Yoon à presidência ou removê-lo de vez.
O lado conservador e de extrema direita, encabeçado pelo pastor Jeon Kwang-hoon e pelo grupo cristão Save Korea, se reuniu na área central da capital, próximo ao Gwanghwamun e também em Yeouido, região oeste de Seul.
Segundo a polícia, até às 14h30 da tarde (KST), foram contabilizadas cerca de 110.000 pessoas nos dois locais. Tal multidão gritava pelo nome do presidente, levantava cartazes e bandeiras da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, expressando seu descontentamento com o possível impeachment.
Já os protestos pedindo pela destituição de Yoon aconteceram às 15h30 (KST) e a um quilômetro de distância da área central. O ato foi planejado por líderes do Partido Democrático (PD) e outros partidos da oposição. Inicialmente, 13 mil civis — incluindo o líder do PD, Lee Jae-myung — se reuniram ao redor da Estação Anguk.
Também foi realizada uma marcha a favor do impeachment, que de acordo com os organizadores, contou com a presença de aproximadamente 100 mil pessoas.
A polícia local foi mobilizada para garantir a segurança dos manifestantes. Cerca de 6.400 agentes e 230 ônibus policiais foram necessários para administrar a multidão.
Além disso, o controle do tráfego também entrou em ação, proibindo a circulação de veículos nas regiões de Sejong-daero, no centro de Seul, e em Yeoui-daero, na zona oeste.
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