No dia 4 de dezembro (KST), o Partido Democrata da Coreia do Sul realizou uma reunião geral de emergência para discutir o processo de impeachment do atual presidente Yoon Suk Yeol, após o político ter declarado a Lei Marcial no país e revogá-la quase seis horas depois.
Após a reunião, foi apresentada uma resolução e nela o partido reforça que “a declaração de lei marcial do Presidente Yoon é uma clara violação da Constituição. Ele não atendeu a nenhum dos requisitos para a declaração”, referindo-se ao fato de Yoon não ter feito a reunião de gabinete para impor tal medida extrema, o que é requerido por lei.
Os parlamentares adicionam: “Este é um grave ato de rebelião e uma razão perfeita para o impeachment”.
Assim, os democratas planejam propor o projeto de impeachment imediatamente e reportá-lo na sessão plenária da Assembleia Nacional no dia 5 de dezembro (KST), portanto, a votação ocorreria entre os dias 6 ou 7. Eles justificam a pressa dizendo que “há um grande risco de que o presidente Yoon declare a Lei Marcial novamente”.
O porta-voz do partido, Kang Yoo-jeong, ainda veio à frente explicar mais detalhes à imprensa. “Se nos apressarmos o máximo possível, o cronograma mais rápido é propor hoje, relatar amanhã após a moção e votar 24 horas depois”.
Kang também aproveitou para apontar outras responsáveis pelo quase golpe de estado. “Para impor a lei marcial é absolutamente essencial o consentimento do Ministro da Defesa Nacional e do Ministro da Administração Pública e Segurança. A responsabilização dos dois ministros também será feita durante o processo de proposta do projeto de impeachment.”.
Atualmente, as cadeiras da Assembleia Nacional são ocupadas em sua maioria por membros da oposição então espera-se que mais de dois terços dos 300 parlamentares votarão a favor do impeachment de Yoon Suk Yeol.

