A Sede de Investigação Conjunta — um órgão cooperativo de investigação envolvendo a promotoria, a polícia e o Gabinete de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Ranking (CIO) — enviou uma intimação oficial ao presidente Yoon Suk Yeol, que está enfrentando acusações críticas por sua tentativa de “liderar uma rebelião” e por “abuso de poder e obstrução do exercício de direitos”.
Desde que a moção de impeachment de Yoon foi aprovada pela Assembleia Nacional, suspendendo suas funções presidenciais, promotores, polícia e o CIO têm competido para convocá-lo para um interrogatório.
Hoje (16), a Sede de Investigação Especial para a Lei Marcial anunciou que emitiu uma segunda intimação ao presidente Yoon, o convidando a comparecer ao Gabinete do Promotor Público do Distrito Central de Seul. Yoon Suk Yeol já havia sido convocado por promotores em 11 de dezembro, no entanto, a equipe jurídica dele recusou, citando a composição incompleta de seu conselho de defesa. Isso levou a promotoria a emitir uma outra demanda por seu comparecimento, alertando que se Yoon continuar a desafiar a intimação sem justificativa legítima, haverá um mandato de prisão e medidas de investigação forçada serão tomadas.
Além disso, a Sede de Investigação Conjunta também enviou uma notificação para Yoon Suk Yeol, pedindo que ele se apresentasse ao escritório do CIO. Como dois órgãos solicitaram seu comparecimento, a atenção está focada em onde ele aparecerá para um interrogatório. O termo “forum shopping” tem sido usado para descrever a posição única de Yoon, pois ele pode escolher tecnicamente qual órgão investigativo enfrentar, potencialmente selecionando um local que perceba como mais favorável ao seu caso.
Enquanto isso, alguns apoiadores de Yoon argumentam que a declaração de lei marcial do presidente não deve estar sujeita à revisão judicial, sugerindo que ele pode se recusar a cumprir qualquer uma das intimações.
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