Um tribunal da Coreia do Sul prorrogou nesta terça-feira (7), o mandado de detenção contra o ex-presidente Yoon Suk Yeol, destituído do cargo após tentar impor lei marcial de forma controversa. A decisão foi tomada pelo Tribunal Distrital Ocidental de Seul, após pedido do Escritório de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão (CIO, na sigla em inglês), que enfrenta dificuldades para cumprir a ordem desde a última sexta-feira (3).
De acordo com autoridades, a prorrogação foi necessária porque o mandado inicial havia expirado na segunda-feira (6). Tentativas de detenção de Yoon foram bloqueadas pela equipe de segurança presidencial, que impediu investigadores de entrarem na residência oficial do ex-presidente, no centro de Seul.
Embora a duração exata do mandado estendido não tenha sido revelada, especula-se que o prazo seja maior do que os habituais sete dias devido aos obstáculos encontrados pelas autoridades.
Yoon Suk Yeol é acusado de liderar uma insurreição e cometer abuso de poder, crimes que levaram o CIO a solicitar o mandado de prisão no final do mês passado. Em 31 de dezembro, o tribunal aprovou o pedido, marcando a primeira vez que um presidente em exercício recebeu uma ordem de prisão no país.
Com a extensão concedida, o CIO deve tentar novamente a prisão do ex-presidente nos próximos dias. O caso gerou protestos em frente à residência de Yoon, onde manifestantes exigem sua detenção. Além disso, o Serviço de Segurança Presidencial tem enfrentado críticas por interferir no cumprimento do mandado judicial.
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