O rapper T.O.P, ex-integrante do Big Bang, prepara-se para retornar à cena musical como artista solo no último trimestre deste ano, com o lançamento de um álbum de estúdio. Será seu primeiro trabalho musical em 12 anos, desde o single digital “Doom Dada” (2013).
Segundo fontes da indústria, o álbum está finalizado e contará com múltiplos clipes dirigidos por Chae Kyoung-sun, diretora de arte e design de produção de “Round 6” (Squid Game), vencedora do Art Directors Guild Awards (2022 e 2025) e do Emmy de Design de Produção (2022). A colaboração surge após a participação de T.O.P no elenco da segunda temporada da série da Netflix, experiência que o aproximou da equipe criativa.
Rumores também indicam que o artista estaria em negociação para assinar contrato exclusivo com a Kakao Entertainment, embora a empresa tenha negado oficialmente. Desde sua saída da YG Entertainment e do Big Bang, em 2021, o rapper segue atuando de forma independente.
A volta de T.O.P já vinha sendo especulada. Em novembro passado, o artista respondeu “2025” ao ser questionado por fãs sobre planos solo em seu Instagram. Meses depois, durante a divulgação de “Round 6 – Parte 2”, confirmou publicamente que trabalhava em um novo projeto musical.
T.O.P enfrentou controvérsias em 2016, quando recebeu uma sentença de 10 meses de prisão, convertida em suspensão de dois anos, por uso de maconha enquanto cumpria serviço militar como policial conscrito. O caso levou o artista a anunciar uma aposentadoria precoce, que acabou revertida com sua volta ao audiovisual em 2024.
Em entrevista concedida no início deste ano, o rapper refletiu sobre seus erros e sobre o processo de reconstrução pessoal e profissional:
“Nos meus 20 anos, recebi muito amor, mas cometi grandes erros e colapsei mentalmente. Ainda sinto vergonha e acredito que preciso refletir sobre isso constantemente”, afirmou. “Sempre que estou no estúdio, sinto que estou vivo. Tenho trabalhado sem parar, criei muita música e acredito que chegou a hora de compartilhá-la com o mundo.”
O novo álbum marca não apenas um comeback aguardado por fãs de K-pop e hip-hop, mas também um passo decisivo na trajetória de T.O.P como artista independente.
Fonte: (1)

