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Seventeen: Darl+ing, você é meu sol

Darl+ing: você é meu sol

Como uma boa Carat, não podia deixar de analisar um dos lançamentos mais recentes – e mais interessantes – do Seventeen. Com seu primeiro single em inglês, Seventeen embarca em uma história de amor e se declara para o ouvinte de maneira encantadora, mas o MV trás alguns aspectos ocultos que adicionam ainda mais capítulos a esse romance.

Assim como toda a discografia do grupo, Darl+ing é impecável. Não muito comum em boygroups, o conceito romântico e “fresco” da música e do music video cai como uma luva nesse grupo versátil que é o Seventeen. E o que esse mv trás de novo para as Carats e para aqueles que querem conhecer o grupo? Vem com o Hit! Review.

A terra do nunca

O MV tem início com os meninos se divertindo juntos em um lugar com um aspecto um tanto fantasioso, onde os problemas não os alcançam e o sol sempre brilha. Existe uma grande presença de relógios, todos parados, seja pela água ou por algo que os impede de funcionar. O tempo não passa e os garotos podem ser jovens para sempre. Isso nos lembra de alguma coisa, não é? Estamos na terra do nunca. A falta do tempo faz com que Seventeen possa curtir para sempre os melhores anos de suas vidas, com inocência e na companhia uns dos outros. 

Crédito: Reprodução

Mas ainda nesse início, no qual tudo parece ser perfeito, podemos ver alguns indícios do que irá acontecer um pouco mais adiante no clipe. Em todas essas interações iniciais, tudo parece prever a chegada das sombras e das “dores do crescimento”, que é até o nome do livro que S.Coups e Wonwoo leem juntos.

É possível ver as palavras “Grow” e “Shadow” no jogo, respectivamente, “crescer” e “sombra” em portugues

Crédito: Reprodução

A relação entre sol e sombras tem um lugar muito importante para a história. A felicidade, o amor e principalmente as boas memórias que eles constroem juntos podem são representadas por esse sol que aquece os seus corações e, em um lugar onde o sol nunca para de brilhar, as sombras podem ser vistas como a perda da inocência e a chegada do momento em que temos que enfrentar os problemas que crescem junto conosco e que precisamos encarar sozinhos.

O despertar

As cenas de interação dos meninos são extremamente bonitas, a representação pura de amizade entre todos eles, mas nem tudo são flores – literalmente. Vernon, que no início do MV protagoniza uma cena que pode ser lida como um despertar, é o primeiro a perceber o que está acontecendo. Ele é responsável por explicar para o restante do grupo que nenhum deles tem uma sombra, deixando-os muito surpresos, a ponto de quebrar um vaso com algumas margaridas que, não coincidentemente, simbolizam “juventude, o amor inocente e a sensibilidade”. A consciência de que as sombras existem e que o sol já não brilha tanto leva embora a inocência típica da juventude e da infância.

Vernon mostra para os outros que eles não possuem sombras

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A quebra da inocência

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A busca

Após descobrirem a verdade, o grupo vai em busca do sol, guiados por uma bússola com seu sinal. Apesar de ainda não estarem na total escuridão, os garotos são tomados por um sentimento de confusão e procura nesta fase. Após serem guiados até uma porta, não conseguimos ver o que de fato há do outro lado dela, materialmente falando, mas a abertura transiciona para as memórias que eles criaram antes do sumiço solar.

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É possível interpretar que o amor que eles buscam na verdade já existe, com ou sem o sol. Apesar da desilusão sofrida, as memórias felizes e os laços criados foram reais e estão repletos de amor e amizade e que o sol é, na verdade, o próprio Seventeen.

A queda

Ainda com todos os momentos que viveram enquanto estavam sob o calor do sol, a chegada das sombras se mostra devastadora e, a partir deste momento, todos os garotos se veem sozinhos. Em locais que antes eram tomados de alegria, os garotos aparecem agora somente com sua própria companhia e a de suas sombras, que crescem cada vez mais.

Créditos: Reprodução

[se for possível, queria que as fotos ficassem nesse formato mesmo!]

O MV trás também a autodescoberta como tema. Agora sozinhos, os meninos são levados a encarar o outro lado que possuem dentro de si, aquele que era reprimido ou até mesmo desconhecido por eles, sendo esse bom ou ruim. As sombras, além de separarem o grupo, destroem todo o mundo que construíram juntos, e, assim, damos adeus à nossa Terra do Nunca. A queda é carregada de simbolismos e pode ser lida como um encontro forçado com a realidade, com a vida adulta e os problemas que ela carrega. A ilha mágica se torna um lugar sombrio, sem esperança e, principalmente, sem inocência.

Créditos: Reprodução

Para onde vamos?

Uma história e tanto, não é? Com um final mais enigmático e triste do que esperamos para uma música de amor, Seventeen nos deixa curiosos e ansiosos para o próximo capítulo dessa história. Ainda não é possível confirmar se a história se seguirá ou se somos nós quem devemos contar esse final.

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