Yoon Suk Yeol, se tornou o primeiro presidente da Coreia do Sul a ser indiciado durante o seu mandato.
Promotores sul-coreanos indiciaram o presidente Yoon sob a acusação de que ele dirigiu uma rebelião quando impôs a Lei Marcial no dia 03 de dezembro, o anuncio foi feito neste domingo (26).
As autoridades investigativas alegaram que a imposição da Lei Marcial por Yoon equivalia a rebelião, porque ele organizou tumultos com o objetivo de minar a constituição.
Com o mandado de prisão prestes a expirar na segunda-feira (27), a promotoria teve que escolher entre libertar o presidente Yoon ou indiciá-lo e mantê-lo sob custódia, decidindo por indiciá-lo. Outros comandantes militares importantes envolvidos no caso já foram indiciados.
Ele permanecerá preso liberado somente sob escolta para audiências durante seu julgamento, que deve durar cerca de seis meses.
Yoon tem imunidade presidencial na maioria dos processos criminais, mas o privilégio não se estende a alegações de rebelião ou traição. Por lei, na Coreia do Sul, o líder de uma rebelião pode enfrentar até uma sentença de prisão perpétua.