O presidente Yoon Suk Yeol foi detido hoje (14) pelo Gabinete de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão (CIO) às 22:33 horário de Brasília, após uma tentativa anterior mal-sucedida.
Yoon Suk Yeol se apresentou para ser interrogado sobre sua declaração de lei marcial em dezembro, que resultou em uma crise política no país. Aos 64 anos, Yoon é o primeiro presidente em exercício da Coreia do Sul a ser preso.
Após sua detenção, Yoon enviou uma declaração gravada, alegando que aceitou a prisão não por reconhecer a legitimidade do processo, mas por querer evitar um conflito violento, e ressaltou novamente que a investigação ocorre de maneira ilegal. Kim Sung Hoon, chefe interino do Serviço de Segurança Presidencial, também foi detido por tentar bloquear o acesso dos investigadores à residência de Yoon.
Os advogados do presidente alegaram que o mandado de prisão era inválido e que a tentativa de apreensão violava leis de proteção a locais militares. Além disso, cerca de 20 legisladores do Partido do Poder Popular também estavam presentes e criticaram a operação.
Ao mesmo tempo, uma manifestação de aproximadamente 6.500 apoiadores do presidente acontecia nas proximidades, o que resultou em um ferido. O mandado estendido para a detenção de Yoon expira em 21 de janeiro e o clima político permanece tenso, com discussões sobre a validade da investigação e a constitucionalidade do processo.
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