Rumores de que Kris Wu, ex-membro do EXO, teria morrido na prisão se espalharam pelas redes sociais chinesas nesta semana, levando a polícia do país a emitir uma rara e contundente negação pública. As autoridades classificaram as alegações como “fake news” e alertaram os usuários sobre possíveis punições por disseminar informações não verificadas.
Segundo a imprensa taiwanesa, a especulação começou a ganhar força após um usuário do Weibo — maior plataforma social da China — afirmar ser “companheiro de cela” do artista e alegar que Wu teria morrido recentemente sob circunstâncias suspeitas. O usuário afirmou que guardas estariam “sussurrando de forma estranha” e sugeriu que o cantor teria sido “assassinado” após não cumprir supostas exigências de membros de gangues dentro da prisão. Nenhuma evidência acompanhava os relatos, que ainda assim viralizaram rapidamente.
Com a repercussão crescente, o Departamento de Polícia da província de Jiangsu publicou um comunicado oficial em sua conta no Weibo, desmentindo as alegações. As autoridades reforçaram que os posts são falsos e advertiram que a divulgação de boatos pode acarretar sanções legais, conforme a legislação chinesa.
O caso reacendeu o interesse global na trajetória de Kris Wu, que já foi um dos nomes mais influentes do K-pop e do C-pop. Wu estreou em 2012 como integrante do EXO, mas deixou o grupo em 2014 após mover um processo para anular seu contrato com a SM Entertainment. De volta à China, construiu uma carreira de alto impacto como cantor, ator e embaixador de grandes marcas.
Sua ascensão, porém, desmoronou em 2021, quando foi acusado de crimes sexuais envolvendo menores de idade. Em 2023, um tribunal de Pequim confirmou sua sentença de 13 anos de prisão, onde permanece detido desde então.
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