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Justiça coreana mantém condenação de Yang Hyun-suk, fundador da YG, por obstruir investigação sobre drogas

A Suprema Corte da Coreia do Sul confirmou nesta sexta-feira (19) a sentença de prisão suspensa para Yang Hyun-suk, fundador, ex-presidente e produtor da agência YG Entertainment.

Yang foi considerado culpado de tentar coagir Han Seo-hee, ex-trainee da empresa, a retratar seu depoimento à polícia em 2016. Na época, Han havia relatado suspeitas de uso de drogas por Kim Han-bin (B.I), então membro do grupo iKON sob gestão da YG. O objetivo de Yang era obstruir a investigação policial contra o artista, pressionando Han a retirar suas declarações.

De acordo com a decisão final do tribunal do país, Yang cumprirá uma pena de seis meses de prisão, suspensa por um ano. Isso significa que ele não será preso, desde que não cometa novos crimes durante o período de suspensão.

Em 2022, Yang havia sido absolvido dessas acusações em primeira instância. No entanto, em novembro de 2023, um tribunal de apelações reverteu essa decisão, considerando-o culpado de coerção e aplicando a sentença de prisão suspensa. A decisão desta sexta-feira da Suprema Corte rejeitou o recurso da defesa e confirmou o veredito de culpabilidade e a sentença do tribunal de apelação.

B.I, alvo central da investigação que Yang tentou obstruir, foi julgado e condenado em setembro de 2021. Ele já cumpriu sua pena e atualmente segue com sua carreira artística sob o nome B.I, fora da YG Entertainment.

Após o veredito final, Yang Hyun-suk manifestou-se através de comunicado da YG Entertainment: “Estou desapontado com a decisão da Suprema Corte, mas aceito humildemente. Continuarei a trabalhar com uma atitude mais cautelosa e responsável”. A declaração reflete o fim de um longo processo judicial que durou cinco anos e oito meses.

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Sobre o autor

Jornalista formada pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Apaixonada por música, cultura pop e línguas estrangeiras. Sugestão de pautas: ylanalira@hotmail.com

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