Investigadores da agência estatal anticorrupção da Coreia do Sul, entraram na residência presidencial nesta sexta-feira (horário de Seul), para executar um mandado de prisão contra o presidente Yoon Suk-yeol, acusado de insurreição e abuso de poder, devido à sua tentativa de impor a Lei Marcial no país, no início do mês passado.
O Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO, na sigla em inglês) informou que tem até segunda-feira (06) para cumprir o mandado. No entanto, o processo enfrenta resistência dos apoiadores de Yoon, que têm se reunido nos arredores da residência para impedir a prisão. A polícia está de prontidão para conter possíveis confrontos entre manifestantes e as autoridades.

Yoon ignorou três intimações anteriores para prestar esclarecimentos às acusações, levando o CIO a solicitar não apenas o mandado de detenção, mas também autorização para revistar a residência presidencial. A equipe de defesa do presidente, por sua vez, considerou as ordens judiciais “ilegais e inválidas” e entrou com um pedido de liminar para impedir sua execução.
Caso seja detido, Yoon será levado à sede do CIO, em Gwacheon, para interrogatório. Ele poderá ser transferido ao Centro de Detenção de Seul, onde as autoridades terão 48 horas para decidir pela prisão formal ou liberação.
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