Um incêndio de grandes proporções atingiu o conjunto residencial Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po, em Hong Kong, na quarta-feira (26). O complexo, formado por oito torres de 31 andares e com cerca de 2.000 apartamentos, abriga cerca de 4.000 a 4.800 moradores. A tragédia rapidamente ganhou repercussão internacional após as chamas consumirem as fachadas dos prédios e deixarem, até o momento, ao menos 13 mortos e dezenas de feridos, segundo autoridades locais.
O fogo teria se espalhado rapidamente devido aos andaimes de bambu e às telas de construção instalados nas partes externas dos edifícios — materiais comuns em reformas na região, mas que contribuem para a propagação das chamas. As equipes de resgate enfrentaram enormes dificuldades para acessar os andares superiores, devido ao calor extremo, queda de escombros e fumaça intensa, o que aumentou a gravidade do episódio. Moradores foram retirados às pressas, e muitos ainda aguardam por abrigos temporários, sem previsão de retorno às suas casas.
A tragédia já é considerada um dos piores incêndios residenciais recentes de Hong Kong, recebendo o nível 5 de alerta, o mais alto na escala de emergência da cidade. Além de reacender discussões sobre segurança em construções urbanas e materiais inflamáveis, o caso tem mobilizado manifestações de solidariedade de diversos países.
Embora o incêndio não tenha relação direta com o mundo do entretenimento, a tragédia pode gerar impactos indiretos na realização do MAMA 2025, uma das maiores premiações da música asiática.

