Neste sábado (31), a agência FCENM, responsável pelo girl group ILY:1, soltou uma nota a respeito de vídeos falsos gerados por Inteligência Artificial que estão circulando com a imagem das integrantes.
Os materiais são chamados de “deepfake“. Neles, é possível colocar o rosto de qualquer pessoa em fotos ou vídeos de cunho sexual e assim criar conteúdo de falsa pornografia. “Esse tipo de ação constitui um crime grave que difama a honra dos artistas, e estamos levando isso muito a sério”, diz empresa em comunicado.
Após identificar a atividade ilegal, a agência declara que está reunindo provas para punir os autores.
Abaixo você lê a declaração na íntegra:
Olá, aqui é a FCENM.
Recentemente, tomamos conhecimento da disseminação online de vídeos sintéticos feitos em IA envolvendo nossos artistas.
Esse tipo de ação constitui um crime grave que difama a honra dos artistas, e estamos levando isso muito a sério.
Estamos atualmente reunindo todas as provas relevantes e colaborando com uma equipe jurídica especializada para tomar medidas legais rigorosas.
Gostaríamos de enfatizar que não iremos tolerar, sob nenhuma circunstância, qualquer ato ilegal que viole os direitos e a honra dos nossos artistas.
A FCENM continuará priorizando a proteção de seus artistas e tomará todas as medidas necessárias para garantir isso.
Obrigado.
Tradução do coreano para português feita por Samuel Eliasafe, não utilizar sem os devidos créditos
FCNEM não é a primeira empresa a abordar a questão. Na sexta (30), a JYP veio a frente dizer que também está coletando evidências e que agirá de forma severa contra aqueles que depreciam a honra de seus artistas.
Tudo isso acontece em meio a uma epidemia de “deepfake” que tem acontecido na Coreia. O principal meio por onde essas montagens maliciosas circulam é o Telegram, já que o rastreio da atividade dentro do aplicativo é mais difícil. A legislação sul-coreana tenta, junto à plataforma, impedir a propagação de tal crime sexual digital.
O problema afeta principalmente as mulheres no país. Além disso, em pesquisa recente feita pela Agência Nacional de Polícia da Coreia e publicada ontem, foi revelado que quase 6 em cada 10 das vítimas são menores de idade.