Após seis anos de silêncio, a família da falecida artista SULLI (Choi Jin-ri) exigiu, hoje (28), publicamente respostas do ator Kim Soo Hyun e do diretor Lee Sa-rang (Lee Ro-be) sobre as circunstâncias das cenas de nudez e intimidade gravadas por SULLI no polêmico filme “Real” (2017). Essas cenas teriam contribuído para o assédio sofrido pela artista.
O irmão da artista, identificado como Sr. A, havia publicado posts no instagram essa semana dizendo: “Kim-ssi, tenho muito a dizer, mas não posso. Você cairá de seu pedestal” e “Há seis anos perdi minha irmã, há seis anos você a tratou como um brinquedo. Agora, são seis anos de dor que você receberá”.
Hoje, ele divulgou um comunicado destacando três questionamentos centrais da família, baseados em relatos colhidos durante o funeral de Sulli, realizado em 2019:
1. Cena íntima não prevista no roteiro: Testemunhas, incluindo funcionários e atores presentes no velório, afirmaram que a cena de intimidade entre SULLI e Kim Soo Hyun não estava originalmente no script. A família pede que o ator explique sua participação na mudança.
2. Uso de dublê de corpo: Apesar de um dublê ter sido contratado para as cenas de nudez, Sulli teria sido “convencida” a realizar as cenas sem substituição. A família questiona por que a produção optou por isso, mesmo com o dublê presente no set.
3. Contradição sobre ausência do dublê: A equipe do filme alegou que o dublê não compareceu devido a uma doença, mas testemunhas do funeral insistiram que a pessoa estava no local. A família exige clareza sobre isso.
“Limitamos nossas perguntas a esses três fatos. Por favor, respondam com sinceridade”, destacou o Sr. A.
A Gold Medalist, agência de Kim Soo Hyun, emitiu uma breve declaração sobre a denúncia, afirmando estar “em processo de verificação dos fatos”.

