Jung Daeun (Park Boyoung) começou uma nova fase de sua vida: agora ela é a mais nova enfermeira da ala de psiquiatria do Hospital Universitário Myungshin. As coisas são um pouco diferentes da especialidade onde trabalhava antes. O dia começa mais cedo naquela unidade, por exemplo, já que para a proteção dos pacientes eles não usam cortinas. Ela também não pode usar certos tipos de caneta e nenhum material minimamente cortante. Os pacientes também precisam de uma atenção maior, já que seu humor pode mudar drasticamente.
Ela se esforça bastante pra colocar em prática todas as instruções que lhe são passadas, mas seu primeiro dia lá acaba sendo um desastre: tudo acaba dando errado ao tentar “ajudar” uma paciente em crise. Mas foi pra isso que mudou para aquela ala, certo? Na ala onde trabalhava anteriormente, Daeun era conhecida por tentar ajudar ao máximo os pacientes, dando-lhes atenção e o que mais fosse preciso para que se sentissem mais confortáveis, mesmo que às vezes isso atrasasse um pouco seu trabalho. Só que ela acaba fazendo uma confusão atrás da outra acontecer, tudo por simples palavras que talvez só não estivesse sendo ditas no tempo certo. Começa a ficar preocupante, por mais que todos entendam que ela só tem boas intenções.
Demora um pouco, mas com o tempo Daeun, com a ajuda das enfermeiras, médicos e com os próprios pacientes, vai aprendendo mais sobre transtornos mentais e como lidar com quem tem eles. Transtorno Bipolar, Fobia Social, Crises de Pânico… E aos poucos ela vai percebendo que não são só os pacientes que cuida que precisam de atenção. Pessoas de quem ela é próxima também passam pelo mesmo, mesmo que se neguem a aceitar ajuda.
O drama trata dos transtornos mentais de forma sensível, explicando-os de forma profunda, mas ao mesmo tempo fácil de entender. Para exemplificar como os pacientes se sentem, algumas cenas têm efeitos visuais criativos, como uma sala enchendo de água para explicar as crises de pânico, ou o cenário gradualmente desaparecendo para explicar a amnésia. Também chama atenção para como algumas pessoas enxergam as pessoas doentes e os que convivem com elas.
“Todo mundo pode adoecer, e o tratamento pode ser demorado. Mas como dizem: “A hora mais escura do dia é a que vem antes de o sol nascer”. Uma coisa é certa: Assim como ninguém nasce sendo paciente, ninguém permanece assim até o fim. A hora mais escura da noite sempre acaba. Uma hora o sol precisa nascer.”
“Uma Dose Diária de Sol” é baseado em um webtoon de mesmo nome, tem 1 temporada com 12 episódios e é possível assistir na Netflix.