As autoridades sul-coreanas recuperaram as caixas-pretas do avião da Air Busan que pegou fogo no Aeroporto Internacional de Gimhae, em Busan, antes da decolagem na última terça-feira (28). A investigação sobre a causa do incêndio seguirá com a participação de especialistas franceses, uma vez que a aeronave era um modelo Airbus A321-200, fabricado na França. O incidente não resultou em mortes, pois os 176 ocupantes conseguiram evacuar com segurança, mas sete sofreram ferimentos leves.
O Conselho de Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários realizou uma reunião com a polícia local, os bombeiros e o Serviço Nacional de Perícia Criminal para definir protocolos de segurança antes do início da apuração. Como o avião ainda contém combustível armazenado nas asas, há um risco potencial de explosão caso as chamas voltem a se propagar.
Ainda não se sabe o que causou o incêndio, mas algumas hipóteses levantadas incluem a possibilidade de um curto-circuito em uma bateria portátil ou outro item transportado em bagagem de mão. Passageiros que estavam a bordo relataram ter visto fumaça e chamas saindo de um compartimento superior de bagagens, acompanhadas de estalos.
Seguindo normas da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), uma equipe do Bureau de Investigação e Análise para a Segurança da Aviação Civil (BEA), da França, irá auxiliar as autoridades sul-coreanas. A inspeção detalhada dos destroços será programada após uma avaliação de risco da aeronave.
A investigação também analisará o cumprimento das normas de segurança pela companhia aérea e, apesar de não haver indícios de terrorismo, as autoridades manterão essa possibilidade em aberto até a conclusão do inquérito.
O incidente ocorreu menos de um mês depois que um avião da Jeju Air caiu no Aeroporto Internacional de Muan, resultando na morte de 179 das 181 pessoas a bordo. Foi o pior desastre aéreo da história da Coreia do Sul.
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Muito informativo obrigada