Nos últimos dias, fãs do XLOV têm criticado a postura da empresa que administra o grupo, 257 Entertainment, por proibir a exibição de bandeiras e objetos com símbolos LGBTQ+ durante shows na Polônia e nas Filipinas.
Membros foram impedidos de segurar bandeiras LGBTQ+ que fãs jogaram no palco e, em outra ocasião, uma fã teve um leque de arco-íris recolhido pela produção. Ontem (12), o líder Wumuti discursou antes do show em Berlim e afirmou que houve um equívoco da parte da organização local, e que a intenção do grupo não era proibir bandeiras.
“Nós sempre amaremos que vocês venham como vocês mesmos, da maneira que quiserem se apresentar e como quiserem nos mostrar o quão lindos são”, disse o líder. E completou:
“Porque não podemos ler as mensagens em todos os objetos que recebemos, não queremos criar problemas ao mostrar algo que entristeça as pessoas ou a nós […] é o que dizemos a todos os produtores locais, mas os organizadores das Filipinas não nos entenderam e fizeram algo que não queríamos.”
Confira a sequência completa dos eventos:
A questão começou no dia 10 de outubro, quando a equipe da produtora de eventos responsável pelo show em Varsóvia, 5 Oceans Studios, publicou um comunicado no Instagram proibindo os fãs de levarem bandeiras. Segundo a empresa, a decisão partiu da 257 Ent. com objetivo de “refletir o desejo do grupo de criar um espaço neutro e convidativo, onde todos os fãs possam se sentir igualmente representados e confortáveis, sem serem definidos por um símbolo”.

Quando um fã jogou uma bandeira LGBTQ+ no palco nesse show, Rui foi impedido de pegá-la. Depois, o grupo pode segurar a bandeira da Polônia assinada pelo público, o que levantou ainda mais suspeitas de homofobia por parte da produção.
EVOL, o fandom do XLOV, mostrou insatisfação nas redes sociais. Em meio aos posts reprimindo a atitude da empresa, ressurgiram cortes do show de Manila que havia acontecido em 1 de outubro. No vídeo, uma fã teve o leque de arco-íris recolhido pela produção durante a foto em grupo.
Fãs levantaram a hashtag #Flags4XLOV [Bandeiras pelo XLOV] e decidiram exibir ainda mais símbolos LGBTQ+ nos show subsequentes.
Ontem, 12 de outubro, o líder Wumuti fez um discurso antes do show em Berlim começar. Em inglês, ele explicou que foi um erro da parte da produção local, 5 Oceans. A proibição sobre não aceitar objetos e bandeiras sem checagem prévia foi interpretada como bloqueio total por parte da equipe, mas não era o objetivo do grupo, segundo Wumuti.
O discurso começou com celebração à individualidade dos fãs. “Há algo que quero dizer e isso nunca pode ser mudado: ninguém pode impedi-lo de ser quem você é”, disse Wumuti. “Nós sempre amaremos que vocês venham como vocês mesmos, da maneira que quiserem se apresentar e como quiserem nos mostrar o quão lindos são.”
“Porque não podemos ler as mensagens em todos os objetos que recebemos, não queremos criar problemas ao mostrar algo que entristeça as pessoas ou a nós. São as regras desse show, não queremos pegar coisas que não checamos antes”. Wumuti disse que esse foi o protocolo na Coreia e Japão e que é repassado para todos os produtores, mas que, nas Filipinas, a organização não entendeu e fez algo que os membros não queriam.
Para preservar a imagem e segurança dos idols, eles não pegam objetos arremessados. “Não joguem objetos no palco, porque não é seguro. Sei que vocês fizeram coisas criativas que querem nos mostrar, mas se pegarmos um, todos vão querer arremessar também. O palco é feito para performances e para mostrarmos como arrasamos”, completou Wumuti.
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