HIT!Entrevista: HELLO GLOOM

O rapper Hello Gloom deu uma entrevista exclusiva para a HIT! respondendo algumas perguntas sobre sua carreira e também reviu sua passagem pelo Brasil! Confira abaixo!

São Paulo, 11 de Janeiro de 2023.
Entrevista feita por: Equipe HIT!

Por que o nome “Hello Gloom’’?

Muitas vezes me senti deprimido. Às vezes eu me odiava por ser assim, mas um dia, de repente, comecei a desenhar e rabiscar sob o nome “HELLO GLOOM” porque achava que tinha que pensar profundamente sobre esses sentimentos. Acredito ter sido natural me chamar assim desde então.

Sabemos que você já escreveu e compôs várias músicas, mas como funciona seu processo de criação?

Prefiro explorar formas diferentes de trabalhar. Há momentos em que penso em uma melodia e escrevo uma faixa em cima dela, ou então se penso em uma faixa para depois escrever uma melodia, as letras tendem a descrever meus sentimentos e pensamentos naquele momento.

Que tipo de liberdade criativa surge quando se trabalha como solista em vez de fazer parte de um grupo?

Ao trabalhar em um grupo ou com outro artista, você precisa de tempo para pensar e imaginar as cores e histórias que eles têm para contar. Mas quando trabalho nas minhas músicas, acho que costumo fazer músicas sobre assuntos que quero falar no momento ou que me interesso e me divirto. No entanto, acho que a liberdade é semelhante porque nas atividades solo também tenho que produzir para alguém.

Pode nos contar um pouco mais sobre seu último EP?

O EP “Because I Was Young Boy” é um álbum que contém os sentimentos e arrependimentos da minha infância. Na verdade, eu queria criar o som e capturar nele a beleza, as feridas e as dores do crescimento. No geral, contém arrependimentos sobre minha infância e meu eu em crescimento.

O que você gostaria de ver do Brasil de novo?

Estou ansioso por mais paixão e energia. A energia e paixão do Brasil sempre parecem me inspirar.

Quando você esteve em nosso país, qual foi a coisa que você mais gostou aqui, que gostaria de levar para a Coreia do Sul?

Acho que queria viver uma vida mais enérgica na Coreia com a paixão dos brasileiros. A coisa mais marcante de quando fui ao Brasil, foi a refeição na churrascaria. Seria bom continuar comendo uma carne gostosa como aquela!

Você tem uma música brasileira favorita ou um cantor com quem gostaria de colaborar?

Quero trabalhar com um grupo de produtores chamado Tropkillaz! Sou um grande fã de suas músicas e realmente gostaria de trabalhar com eles.

E outras collabs que gostaria de fazer? Mesmo não sendo brasileiras?

Tenho estado muito interessado na voz de Swae Lee, ultimamente. Gostaria muito de entregar uma música que combinasse com esse tipo de voz.

O uso de luz e certas paletas de cores parecem desempenhar um papel importante nas histórias e cenários contados em seus MVs. É de propósito? Como você conseguiu estabelecer uma estética tão versátil e consistente em seu trabalho?

Se as configurações estabelecidas no MV foram intencionais? Como você chegou a essa conclusão? (Risos) Normalmente eu gosto de desenhar e pensei em mim mesmo, mas acrescentei ideias do from20. No entanto, apesar de [o MV] conter belas pinturas e paisagens, me mostrei rasgando a arte porque quis expressar um coração vazio mesmo que repleto de coisas bonitas.

Como foi participar do The Unit? Foi aí que você e o from20 se conheceram ou vocês já se conheciam antes?

Nós nos conhecemos no The Unit mesmo e se tornou um projeto ainda mais significativo porque desenvolvemos um relacionamento ainda mais precioso do que o programa em si, e essa foi a parte mais importante para mim.

Alguns de seus MVs têm pequenas referências de filmes. Se você pudesse escolher um filme para representá-lo (como indivíduo) artisticamente, qual seria?

Hmm… Gosto do humor de Leonardo DiCaprio em “Titanic” e tentei levar isso comigo!

Existe algum universo musical que você queira explorar e ainda não teve oportunidade?

Eu quero estudar sons originais. Recentemente, gostei muito de ouvir La Bachata, então quero estudar sobre esse gênero.

O Faker Club tem uma mensagem artística muito forte sobre identidade e autopercepção, tanto nas músicas quanto na marca de roupas. Quando a ideia de roupas evoluiu para o audiovisual?

A roupa faz parte de algumas de nossas identidades por isso começamos a trabalhar com roupas e campanhas. Queremos compartilhar boas mensagens com as pessoas através da arte, tanto com roupas quanto com videoclipes.