Entrevista: Guto Togo e Nini Vasconcelos
Booking, edição, tradução: Guto Togo
Revisão: Virginia Oliveira
Design: Jéssica Fernandes
Em maio de 2025, o grupo pop malaio DOLLA fez um impactante comeback com “MWA!”, faixa que utiliza referências do funk brasileiro. Após um ano sem lançamentos, com a nova música, o trio alcançou milhares de pessoas no mundo todo, inclusive, no Brasil.
E claro, nós da HIT! realizamos um conteúdo exclusivo com as maiores artistas pop da Malásia. Na primeira entrevista para o Brasil, as meninas falaram sobre o impacto de “MWA!”, a influência e admiração pela Anitta, curiosidades e detalhes de bastidores, além de mandarem mensagem para os fãs brasileiros e muito mais!
Time HIT!: Depois de um ano sem lançar músicas novas, como foi o comeback com “MWA!”, desde a preparação até o lançamento? Vocês esperavam que fosse tão bem recebido?
ANGEL: A preparação para “MWA!” levou alguns meses. Trabalhamos na música com o Gaston Pong (produtor e compositor) em várias sessões de estúdio. Dessa vez, estivemos mais envolvidas na composição, discutindo em profundidade tanto o instrumental quanto o conceito da letra com o Gaston. Foi um processo muito divertido, e quando ouvimos o primeiro demo completo, ficamos super felizes e animadas para que o público pudesse ouvir, mal podíamos esperar para lançar. Dito isso, a resposta do público foi incrível. Ganhamos muitos novos fãs ao redor do mundo, especialmente no Brasil, já que a música tem uma forte influência brasileira. O público recebeu muito bem e vimos vários dance covers surgindo pelo mundo todo.
TABBY: Fazer música é sempre a melhor parte! Foi muito divertido entrar no estúdio com nosso produtor (Gaston) e trabalhar no beat inicial. Lembro de sair do estúdio com as meninas sentindo que tínhamos feito algo muito insano. Nada se compara à sensação depois de uma sessão criativa dessas. Era algo super diferente de tudo que tínhamos ouvido antes aqui na Malásia e no Sudeste Asiático, especialmente com essas influências do funk brasileiro. A gente não fazia ideia de como seria recebido, mas adoramos a música, adoramos dançar com ela… então lançamos! (Risos)
SABRONZO: Havia muita coisa em jogo nesse comeback. Muita pressão vinda de nós mesmas e também dos nossos ouvintes. Estávamos indo em uma nova direção, o que poderia ser recebido de diferentes formas. Esperávamos que fosse bem recebido, mas os resultados superaram completamente as nossas expectativas.
Time HIT!: Seu último lançamento, o single vibrante e irresistivelmente cativante “MWA!”, inspira-se claramente no funk brasileiro. Houve alguma música ou artista em particular do Brasil que influenciou sua decisão de explorar esse gênero na faixa? (Respostas adaptadas do conteúdo em vídeo disponível no perfil no Instagram da HIT! e perfil oficial do DOLLA)
ANGEL: Somos muito influenciadas pela Anitta. Tenho certeza que ela é a rainha para a maioria dos brasileiros e ela também é uma rainha para nós. O último álbum dela é muito versátil, e nós queriamos algo que pudéssemos dançar também. Fomos inspiradas pelo videoclipe dela também. Basicamente, o trailer do álbum todo foi tipo uma experiência de funk, ela fez transições de todas as faixas, tipo loucura! Fomos inspiradas por isso, tipo na dança, tipo onde as luzes ficam…
TABBY: Sim, houve uma inspiração (Anitta). Eu acho que estávamos ouvindo (o álbum dela) e uma das faixas era “Savage Funk”. Nós amamos tanto que realmente querìamos muito ter um toque dela na nossa música. fomos realmente inspiradas por isso. E foi muito interessante porque a gente se perguntava: “como vamos misturar isso com o nosso som?” E realmente acho que conseguimos captar isso.
SABRONZO: E fizemos isso no nosso idioma local, o malaio. O que eu acho que foi uma boa combinação com o som brasileiro. Então, espero que tenham gostado.
Time HIT!: Como vocês reagiram quando viram “MWA!” ganhando popularidade no Brasil? E com isso em mente, gostariam de colaborar com algum artista brasileiro? Se sim, quem? (Respostas adaptadas do conteúdo em vídeo disponível no perfil no Instagram da HIT! e perfil oficial do DOLLA)
TABBY: Essa é uma pergunta tão difícil! Primeiro, é claro, nossa reação foi a sensação de sentirmos abençoadas. Você sabe… estávamos vendo todos os vídeos de dança, como as pessoas abraçaram e estavam curtindo as nossas músicas. Vários Tiktoks com o público curtindo, ouvindo nossa música. Foi incrível de ver. Vimos também que estava sendo tocada no Brasil… Isso é muito incrível! Se há algum artista com quem gostaríamos de colaborar? Óbvio que um deles tem que ser…Anitta, óbvio.
SABRONZO: É uma pergunta difícil! Eu acho que com um produtor do Brasil. Como nós sabemos, o Brasil tem vários produtores incríveis, muito talentosos, então se houver uma oportunidade de colaborar e estar no estúdio, trabalhar com alguém do Brasil, seria com um produtor. E, realmente criar um som que consiga misturar os dois, o pop malaio e o som brasleiro, vai ser incrível!
ANGEL: Anitta é claro. Mas existe um produtor que mexe com chroma key e também faz produção de beat brasileiro. Acho que o nome dele é algo tipo “Trash“, alguma coisa assim, sei lá. Ele faz umas músicas com beat brasileiro. Achei bem legal. Acho que os beats dele, talvez, no futuro a gente possa usar.
Time HIT!: Qual foi o maior desafio pessoal durante as filmagens do clipe de “MWA!”? Há alguma história de bastidores que gostariam de compartilhar?
ANGEL: Acho que o processo de filmar um clipe nunca é fácil, mas no caso de “MWA!”, gravamos tudo em mais de 26 horas seguidas. O mais difícil para mim foi lidar com o calor enquanto usava um casaco de pele, dançando e gravando em um ambiente sem ar-condicionado. Além disso, outro desafio foi ter que dançar às 6 da manhã tentando me manter acordada e cheia de energia depois de já estar mais de 24 horas sem dormir (risos).
TABBY: Havia uma limitação de tempo para gravar o clipe porque filmamos em um prédio comercial em funcionamento no centro da cidade. Por isso, muitas cenas foram feitas com pressa e, na verdade, íamos incluir cenas de luta no clipe também, mas por falta de tempo tivemos que cortar. Correr contra o relógio e filmar por tantas horas foi, sem dúvida, o maior desafio pra mim.
SABRONZO: O calor no local da gravação, fazer a maquiagem e o visual durarem o dia todo!
Time HIT!: “MWA!” celebra a força e a independência feminina, reforçando a imagem do DOLLA como um grupo que não tem medo de ser autêntico. Pessoalmente, o que significa incorporar essa confiança em um mundo que muitas vezes existe o auto silenciamento feminino? (Respostas adaptadas do conteúdo em vídeo disponível no perfil no Instagram da HIT! e perfil oficial do DOLLA)
SABRONZO: Acho que o DOLLA realmente representa isso. E significa muito pra gente, de forma geral, queremos representar todas as pessoas que desejam ser representadas da maneira como fazemos, através da nossa música. Acho que, todos os dias, individualmente estamos nos esforçando para alcançar nossos objetivos, para sermos melhores, para provar nosso valor e mostrar que todos que duvidaram de nós estavam errados! Todos os dias passamos por esse desafio. Está dentro de nós provar que conseguimos, e a cada dia nos surpreendemos, porque no fim das contas, se você consegue fazer isso, você pode ir até o fim!
TABBY: Quem diria que a gente conseguiria chegar ao Brasil? E aqui estamos fazendo uma entrevista.
SABRONZO: Exatamente! Este é um grande marco pra nós!
Time HIT!: O DOLLA vem ganhando destaque além da Malásia e alcançando números impressionantes internacionalmente. Como vocês enxergam esse crescimento global? O que mais deixa vocês felizes ou realizadas ao refletirem sobre essa trajetória até aqui?
ANGEL: Acho que esse crescimento global tem sido incrível e é realmente algo do qual nos orgulhamos. Ganhar reconhecimento por um lançamento ou pela nossa música me deixa feliz, porque mostra que todo o nosso esforço e dedicação estão sendo valorizados em diferentes países. É uma experiência gratificante e também uma motivação enorme saber que há pessoas nos apoiando e ouvindo nosso trabalho.
TABBY: É surreal pra mim pensar que pessoas lá do outro lado do mundo, como no Brasil, ouviram nossa música! Isso nos deixa muito felizes, poder curtir nossas faixas com um público maior e, quem sabe, passar uma mensagem inspiradora para artistas que estão começando também. A gente adora dançar e se divertir com quem nos ouve!
SABRONZO: Estou animada em ver a música do DOLLA sendo apreciada por um público muito mais amplo, de diversos países. Ver cada uma das nossas metas sendo alcançada, e até superada, fortalece a nossa crença no quanto a nossa música pode ir longe. Só precisamos continuar criando e colocando nosso trabalho no mundo.
Time HIT!: As músicas de vocês têm uma influência inegável nas redes sociais. Como se sentem ao ver faixas como “Raya Raya Raya” sendo usadas em milhares de vídeos online? Já imaginaram que alcançariam um impacto digital tão significativo?
ANGEL: A gente sempre lança música por amor e paixão. Quando vemos milhões de visualizações em um lançamento, com certeza sentimos que é uma grande bênção e uma conquista enorme.
TABBY: “Raya Raya Raya” foi mais uma daquelas faixas fora da nossa zona de conforto! A gente realmente não fazia ideia de que ela iria explodir desse jeito e somos muito gratas por isso. É super legal ver pessoas de diferentes etnias e idades usando nossa música no TikTok e sendo criativas com ela.
SABRONZO: É realmente emocionante ver até onde nossa música chegou. Quando lançamos “Raya Raya Raya”, não esperávamos que virasse uma tendência. Ver as pessoas usando a faixa de formas tão únicas na internet ainda me surpreende, de um jeito muito positivo. Isso nos lembra do poder da música de conectar culturas e ultrapassar fronteiras.
Time HIT!: No ano passado, vocês foram escolhidas para representar a Malásia no programa de sobrevivência “Show It All”. Qual é a memória mais especial que guardam desse reality show e como foi representar o país de vocês em um projeto produzido por Lay Zhang, do EXO?
ANGEL: Uma das memórias mais especiais que tenho do programa foi poder conhecer tantas pessoas talentosas, incluindo as outras participantes de “Show It All”, o Lay Zhang e todos os mentores. Houve uma grande troca cultural entre a gente durante as gravações e participar de um programa chinês foi uma experiência muito interessante.
TABBY: Quando recebemos o e-mail, a gente simplesmente não conseguia acreditar! Somos muito gratas ao Lay pela oportunidade. A lembrança mais marcante, para mim, foi o quanto ele e toda a equipe foram doces e gentis conosco quando nos conhecemos. Foi uma experiência de muito aprendizado e também de muita diversão!
SABRONZO: Fazer parte de Show It All foi uma experiência intensa e muito recompensadora. Teve um momento nos bastidores em que algumas de nós compartilhamos histórias sobre de onde viemos, e isso me fez perceber o quão grande é o mundo, mas também como todos nós somos parecidos no amor que temos pela performance. Representar a Malásia em um projeto assim, ainda mais sendo liderado por alguém tão respeitado como o Lay Zhang, me fez sentir muito orgulhosa e com os pés no chão.
Time HIT!: Cada integrante tem uma trajetória única e impressionante fora do grupo. Como essas experiências individuais ajudam a moldar e enriquecer a identidade coletiva do DOLLA? E, nesse aspecto, qual foi a lição mais valiosa que aprenderam umas com as outras?
ANGEL: Acho que a individualidade de cada uma traz uma combinação de diferentes personalidades e energias para o grupo. De alguma forma, isso formou uma nova identidade para o DOLLA: forte, empoderada e com a qual as pessoas conseguem se identificar. Uma das lições mais valiosas que aprendi com as meninas foi como ser líder e parte do time ao mesmo tempo. Às vezes, uma de nós precisa tomar a frente; outras vezes, é preciso dar suporte. Aprendemos a ser versáteis.
TABBY: Cresci como filha única, então estar no DOLLA me fez amadurecer muito. Aprendi bastante sobre como trabalhar em equipe com as meninas. Eu sou uma pessoa mais séria, então elas também me ensinaram a relaxar mais e aproveitar o momento.
SABRONZO: Nossos backgrounds diferentes realmente ajudam a equilibrar o grupo. Cada uma tem uma forma diferente de enxergar as coisas, isso abre espaço para conversas criativas e nos desafia a crescer. Uma coisa que aprendi com as meninas foi confiar no processo, mesmo quando ele é desconfortável. Todas nós crescemos muito, não só como artistas, mas como pessoas também.
Time HIT!: Vocês fizeram história com “RE:BIRTH THE EXPERIENCE”, sendo o primeiro girl group da Malásia a realizar um show solo, parabéns! O que esse marco significa para vocês e como foi a sensação de pisar naquele palco pela primeira vez?
ANGEL: Ter um show solo com casa cheia é um enorme privilégio, algo com que sempre sonhamos na nossa profissão. Foi realmente um sonho realizado. A sensação ao pisar no palco, com milhares de pessoas esperando, gritando e torcendo por você, é surreal e ao mesmo tempo dá aquele frio na barriga.
TABBY: Mesmo hoje, o show solo parece um sonho. Às vezes eu paro e penso: “Espera… a gente realmente fez isso?!” Subir naquele palco foi algo muito especial, não só porque conquistamos um marco enorme para nós mesmas, mas porque sentimos que toda a nossa família conquistou junto. Nossos iDollas, a equipe da Universal Music, nossos pais, nossos dançarinos, todos que estiveram envolvidos… foi o nosso suor e trabalho duro se tornando realidade e criando algo tão bonito.
SABRONZO: Muito obrigada! Esse momento significa muito pra gente. Aquela noite parecia o fechamento de um ciclo, como se tudo pelo que trabalhamos tivesse chegado ao auge. Quando subi no palco e vi o público, precisei respirar fundo e absorver tudo aquilo. Foi emocionante. Me senti grata, não só pela conquista em si, mas por todas as pessoas que acreditaram na gente ao longo do caminho.
Time HIT!: Vocês já foram embaixadoras do Garena Free Fire, um dos jogos mobile mais populares atualmente. Pensando nisso, se cada uma virasse uma personagem jogável em um game, quais seriam suas habilidades ou estilo de luta?
ANGEL: Acho que eu seria uma personagem de ataque ou defesa no jogo. A Sabronzo seria a curandeira, e a Tabby seria parecida comigo (risos).
TABBY: (risos) que pergunta incrível!! Eu jogava Mortal Kombat quando era mais nova e adoraria ser tipo a Kitana! Talvez com dois leques e algumas habilidades de luta como as dela?
SABRONZO: Acho que eu seria aquela personagem calma, mas poderosa, com poderes de teletransporte ou invisibilidade. A Angel provavelmente teria poderes de cura. E a Tabby seria a estrategista, cheia de armas tecnológicas. Com certeza formaríamos um time imbatível!
Time HIT!: Já se passaram cinco anos desde a estreia de vocês com o single “Dolla Make You Wanna”. Olhando para essa trajetória admirável, de que formas vocês sentem que cresceram como artistas? E, se tivessem a chance, há algo que fariam de forma diferente?
ANGEL: Eu diria que aprendi a ser mais emocionalmente estável, madura e tranquila. Também melhorei bastante nas minhas habilidades de dança e canto nesses anos com o DOLLA. Se eu tivesse a chance, não mudaria nada, porque tudo o que aprendi aconteceu de forma natural e contribuiu muito para o meu crescimento pessoal.
TABBY: Crescemos de tantas formas! Hoje nós nos conhecemos muito melhor como artistas. Aprendemos a escrever e participar do processo criativo das músicas. Acho que o DOLLA está bem mais centrado agora e nossa química como grupo melhorou bastante também. Eu não mudaria nada, tudo o que passamos nos moldou até aqui. Mesmo que pudesse voltar atrás e tomar decisões melhores, olho para o passado sem arrependimentos. Me sinto apenas grata.
SABRONZO: É louco pensar que já se passaram cinco anos. Com certeza, me tornei muito mais consciente de mim mesma, tanto no palco quanto fora dele. Aprendi a estar mais presente no momento. Se eu pudesse voltar no tempo, acho que seria mais gentil comigo mesma e não me cobraria tanto para acertar sempre. O crescimento leva tempo e tá tudo bem com isso.
Time HIT!: A Sabronzo também tem sua própria marca de maquiagem! Pensando nisso: se cada uma de vocês se transformasse em um item de maquiagem, qual seria e por quê?
ANGEL: Eu diria que o item de maquiagem que mais me representa é o blush, porque ele é um elemento essencial na minha maquiagem de palco.
TABBY: Eu seria o blush também!! Amo como ele traz vida pro rosto. Adoro a cor rosa e acho incrível como o blush pode transformar o visual em dois segundos. Sou completamente a “blush girl” do grupo (risos).
SABRONZO: Acho que eu seria um batom matte… simples, marcante e com personalidade. A Angel provavelmente seria um blush suave, porque ela traz calor e leveza pra tudo o que faz. E a Tabby me lembra um delineador: precisa, definida e essencial.
Time HIT!: A rotina de um artista pode ser agitada e exaustiva. Para manter o equilíbrio, o que vocês costumam fazer para relaxar? Têm algum hobby ou forma favorita de aproveitar o tempo livre?
ANGEL: Normalmente, gosto de jogar videogame para relaxar e ter um tempo só meu. Além disso, também adoro reencontrar amigas de longa data do colégio, a gente costuma cozinhar juntas nas casas umas das outras ou, às vezes, eu volto para a minha cidade natal para visitar meus pais e minha família.
TABBY: Eu adoro me mimar com uma bebida quente, como chocolate ou chá, para desacelerar. Depois, me aconchego na cama e normalmente assisto documentários criminais do canal Rotten Mango ou jogo Mobile Legends! (Risos) Simples, mas me faz feliz. Nos dias normais, gosto de visitar cafés diferentes ou ficar em casa descobrindo novos animes ou jogos.
SABRONZO: Quando tenho a oportunidade, gosto de momentos mais tranquilos, como ir ao spa ou fazer algo criativo, como testar novos visuais de maquiagem, compor ou ouvir músicas que me inspiram. Isso me ajuda a recarregar as energias. Também aprendi a apreciar o silêncio, mesmo que só por um tempinho.
Time HIT!: O que vocês acham que o mundo ainda não conhece mas deveria conhecer sobre a cultura da Malásia? Alguma comida típica, dança tradicional ou celebração especial?
ANGEL: A Malásia tem tantas culturas diferentes que é impossível aprender tudo de uma vez! Eu sou de Sarawak (estado malaio), então diria que todo mundo deveria experimentar o Laksa Sarawak, que é um prato típico delicioso. Em Sarawak também temos a dança tradicional Ngajat, do povo Iban (grupo indígena). E os povos Dayak (coletivo referindo-se a vários povos indígenas da região de Bornéu) celebram uma data especial chamada Hari Gawai (festival mais importante para região, marco o fim da colheita de arroz e o início de um novo ciclo).
TABBY: Acho que a parte mais especial da Malásia é a mistura super interessante de culturas. O que faz o DOLLA ser diferente também vem disso; cada uma de nós foi criada de forma bem distinta. A diversidade de etnias significa uma grande variedade de comidas, costumes e construções culturais que podem ser encontradas no nosso país. Eu adoraria ver mais sons e danças tradicionais sendo usados na música e acho que podemos trabalhar nisso também.
SABRONZO: A cultura da Malásia tem muito a oferecer e o mundo só viu uma parte. Nossa culinária é minha primeira recomendação, cheia de influências e cada prato carrega uma história. Também acho que nossas artes tradicionais, como o Wayang Kulit (teatro de sombras) ou a dança Zapin, junto com sua música, merecem muito mais atenção global. São expressões lindíssimas e cheias de história.
Time HIT!: Se vocês tivessem a chance de se apresentar no Brasil, o que gostariam de experimentar primeiro: a comida? A dança? A praia? Ou a energia do público brasileiro? (Respostas adaptadas do conteúdo em vídeo disponível no perfil no Instagram da HIT! e perfil oficial do DOLLA)
TABBY: Oh Deus, 100% de energia do público brasileiro. Porque sei que vão curtir muito ouvindo a música. Tipo, a gente adoraria tocar mais e ver as pessoas realmente curtindo e dançando a música como uma pista de dança. Isso seria loucura.
SABRONZO: Eu acho que, no geral, os brasileiros são, sinceramente, a alma da festa. Não conheço um brasileiro que não curte dançar ou curtir uma boa música. Então, acho que esse é exatamente o público que a gente quer alcançar. E que também representa muito a gente. Então, poder se apresentar para os brasileiros é um dos nossos objetivos na nossa lista.
Time HIT!: Para encerrarmos a nossa entrevista, por favor, deixem uma mensagem para os iDOLLAs brasileiros!
ANGEL: Olá, iDOLLAs do Brasil! Muito obrigada por demonstrarem tanto amor por MWA! Esperamos muito poder ir ao Brasil um dia e fazer um show para vocês. Amamos vocês! 🇧🇷
TABBY: Aos nossos amados iDOLLAs brasileiros, obrigada por mandarem tanto carinho, mesmo sem nunca termos nos encontrado pessoalmente. Somos muito gratas por vocês gostarem da nossa música e só esperamos que ela tenha impactado a vida de vocês de alguma forma positiva. Tomara que um dia o DOLLA possa fazer um showcase aí no Brasil! Mesmo que seja só uma festa intimista com nossos iDOLLAs, seria muito divertido. Estamos manifestando e mandando amor aqui da Malásia!
SABRONZO: A todos os nossos lindos iDOLLAs do Brasil, obrigada! O amor de vocês significa muito pra gente, mesmo estando do outro lado do mundo. Sentimos a energia de vocês em cada mensagem, comentário e vídeo. Esperamos poder visitar o Brasil um dia e fazer um show ao vivo. Até lá, continuem brilhando e conectados com a gente. Mandando muito amor diretamente da Malásia! 💖🇧🇷🇲🇾
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