Boa noite, galera!!
E foi isso, não? Mais um ano que se passou tão rapidamente quanto um piscar de olhos! 365 dias que correram mais do que poderíamos imaginar! 365 dias de escolhas. 365 dias de decisões. 365 dias de felicidades ou tristezas. 365 dias de superação. 365 de aprendizados.
O mais engraçado é que eu apenas consegui parar para pensar sobre o ano que se passou quando ele de fato passou. Estou aqui, 22:43 do dia 2 de Janeiro de 2017, sentada na cozinha, esperando meu chá esfriar enquanto escrevo essas palavras tão rapidamente quanto o ano que passou, mas cada uma delas vaga lenta e constantemente na minha mente, como um quebra cabeça infinito, onde nenhuma das peças parecem se encaixar, por mais que eu tente. Mas para a minha sorte? Hoje, eu consegui perceber uma coisa muito clara e que gostaria de compartilhar com vocês. Quem sabem isso não seja uma luz no fim do túnel para algumas pessoas como eu, com problema similares, não? Nunca se sabe.
{Tente.}
Estava aqui na data que me referi acima, após assistir pela trigésima vez um episódio de Glee, especificadamente o casamento de Brittany e Santana e Kurt e Blaine. Sim, dois casamentos gays, família tradicional brasileira q Tudo isso até então que eu pudesse me lembrar de uma pessoa especial com quem me encontrei não muito tempo atrás. Um amigo. Um amigo com quem uma vez já saí com intenções diferentes das que tenho hoje em dia, com um sentimento diferente. Ele se tornou uma pessoa diferente, mais madura, focada e que eu passei a admirar com uma força enorme. E lembrei claramente das palavras que ele me disse enquanto estávamos sentados em um café na Paulista: ”Tudo que acontece contigo, é culpa sua.” Na hora, juro para vocês, pensei em xingá-lo até meus pulmões estarem sem ar de tanto gritar. Mas por 5 segundos, eu parei e refleti. De fato. De fato era exatamente o que ele estava dizendo. Sobre o assunto que estávamos falando naquele distinto momento, a culpa era minha sim. Durante 8 meses deixei ser levada por palavras mínimas, sem emoção, sem sentimento real algum, apenas desconfiança. E por que me deixei levar nessa peça por 8 meses? Bom, nem eu sei. Como eu diria em meus posts no Twitter: ”Eu era muito trouxiane, isso sim”. Realmente era isso. Parei para pensar novamente por 5 minutos. A culpa era minha. Se eu tivesse percebido e desistido de tentar depois de um tempo relativamente menor, o dano teria sido menor. Nada teria acontecido, pelo menos nada tão péssimo ao ponto de me traumatizar como o que se sequenciou após tantos meses deixados serem corridos livremente. Com mentiras, segredos e traições. Por que eu não me livrei antes? Por que não parei para pensar que eu merecia bem mais antes? Nós nos acomodamos. Estamos tão acostumados a estar de tal forma, estamos tão certos de que nada vai acontecer conosco ou de que ”mesmo se eu fizer algo, nada vai mudar” que nem tentamos mudar. E isso é péssimo! Por quê não estamos tentando mudar? Por que sempre reclamamos da vida, mas não damos um passo à frente para tentar melhorá-la? Por quê você reclama do seu peso, mas não procura um nutricionista? Uma academia? Uma corrida? Por quê você reclama do seu mau desempenho no trabalho/escola e não tenta se esforçar? Por quê você não muda a forma de aprender? Ao invés de um livro, veja vídeos, procure professor particular, um médico. Por quê não sai do trabalho que te deixa infeliz e não faz algo que realmente ame? Por quê você reclama do seu casamento/namoro que está sendo péssimo para você e não deixa seu coração falar mais alto e dizer adeus à algo que está te matando aos poucos?
Por quê você não se deixa ser feliz pelo menos uma vez na sua vida?
É a pergunta que eu mais tenho me feito nesses últimos anos. E honestamente? Agora eu percebi. A escolha é minha. Eu escolho se eu devo/posso/quero ser feliz. Com quem eu quero ser feliz. Como eu quero ser feliz. Onde eu quero ser feliz. As vezes pode demorar, as vezes você deverá ir por uma estrada cheia de buracos e curvas, mas se esta for a que vai te levar aos seus sonhos… Por que não segue por ela?
Nesta noite de ano novo eu recebi a oportunidade de tentar novamente. Uma pergunta que me fez ficar pensativa, me deixará pensativa até que eu tenha certeza de que tudo está dando certo, como nesses últimos dias anda sendo. E eu me permiti tentar.
”Mas e se não der certo, Carol?”, você pode me perguntar. E eu te direi: ”Pelo menos você tentou, não foi? Se não for para ser, não será. Mas você pode ver como uma chance apenas, ou como várias. Eu prefiro ver dessa forma. Somos jovens. Temos a vida toda pela frente. Se não deu certo agora, tudo bem. Vamos erguer a cabeça porque o mundo não vai acabar agora.”
Então tente. Tente o máximo que puder neste ano. Uma vida que vale a pena é apenas aquela vida que é vivida sem medo, sem arrependimentos. Se você tem medo? Tente mesmo assim. Melhor se arrepender de algo que fez do que nunca ter ao menos tentado. Chances vêm e vão de formas diferentes, aproveite todas elas. Pra mim… Essa sempre vai ser a dúvida. ”E se der errado de novo? ”… Bem… Aí vai ter dado errado. Terá como mudar? Não. Mas você nunca vai saber se nunca tentar.
Então, novamente tente. E eu te prometo, o mundo não vai acabar agora, ele só está começando.
Annyeong. <3