Imagem: JTBC
Na manhã deste sábado (07), a Assembleia Nacional coreana encerrou a votação sobre o impeachment do Presidente Yoon depois de não obter o número mínimo de votos a favor, dois terços dos parlamentares. Os deputados do Partido do Poder Popular, partido conservador do presidente no poder na Coreia do Sul, decidiram boicotar a votação e se retirar, declarando assim apoio ao Yoon Suk Yeol.
Alguns legisladores do partido PPP expressaram, anteriormente, interesse em votar a favor do impeachment, no entanto, nenhum votou a favor hoje. Kim Sang Wook, inclusive, voltou à assembleia depois que seu partido se retirou e disse: “Acredito que o presidente Yoon não é qualificado para o cargo, mas votei contra a moção de impeachment conforme a posição do partido”.
Milhares de pessoas foram às ruas pedir pela destituição de Yoon e, em meio aos gritos por impeachment, canções de K-pop e natalinas modificadas, aguardaram por horas e se indignaram com os nomes dos parlamentares, chamados pelo microfone, que não votaram. A popularidade de Yoon caiu para 13%, de acordo com as pesquisas.
O presidente da assembleia, por fim, encerrou a votação de forma frustrada e disse não querer prolongar o tempo dos cidadãos protestando no frio.
A moção de impeachment de hoje será considerada nula, no entanto, o líder do Partido Democrático, Lee Jae Myung, já afirmou que “Vamos apresentar repetidamente (a moção de impeachment até que ela seja aprovada na Assembleia)”.
Antes da votação ocorrer, o presidente em atuação, Yoon Suk Yeol, veio a público, em breve discurso televisionado, pedir desculpas à população e disse que “deixaria a cargo” de seu partido “tomar medidas para estabilizar a situação política”. A próxima moção será apresentada e colocada em votação em 11 de dezembro.
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