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A República da Coreia do Sul precisava falar por conta própria e a Constituição foi a garantia de voz e representatividade. Em 17 de julho de 1948, data da promulgação da Constituição via Assembleia Nacional, a sociedade vivia a busca por um recomeço histórico e cultural, além de uma retomada da sua autonomia política.
“A soberania da República da Coreia residirá no povo, e toda autoridade estatal emanará do povo” (cap.1 art.1 § 2 da Constituição)
O Dia da Constituição celebra o início dessa conquista e presta homenagem aos movimentos democráticos que fizeram ela ser possível, mesmo enfrentando guerras e ditadura. A lembrança do impacto deixado por conflitos e exploração, fortalece a valorização dos direitos humanos e interpreta a Constituição como um reforço legítimo que assegura a instabilidade social do país.
A participação popular, independente de gênero ou causa defendida, encontra nos artigos da Constituição espaço e segurança para seguir lutando por igualdade de direitos, buscando garantir liberdade para questões de identidade e diversidade. Seja por artistas, grupos feministas e representantes da comunidade LGBTQIAPN+, por exemplo, todos incentivam cidadãos sul-coreanos a se aprofundarem na Constituição ou no que ainda falta ser firmado por ela.
“Todos os cidadãos serão iguais perante a lei, não havendo discriminação na vida política, econômica, social ou cultural por motivo de sexo, religião ou condição social” (cap.2 art.11 § 1 da Constituição)
Hoje, em pleno 76º aniversário da Constituição, a República da Coreia do Sul é mundialmente reconhecida e imponente. O K-pop na cultura, os K-dramas na mídia e a gastronomia no turismo, são alguns dos vários legados de um país estabilizado. O Dia da Constituição é uma forma de dizer ao povo sul-coreano que no papel está o que eles precisam, mas é na atitude de todos que vive o caminho e a força para fazer o necessário acontecer todos os dias.
Fonte: (1), (2), (3),